É recorrente, para todo o ser, estar em situações de indecisões.
Quando estamos numa estrada, a estrada da vida. E nela, em determinado momento nos deparamos com uma bifurcação.
De um lado, um caminho formoso, bem pavimentado. Do outro, uma vereda escabrosa, cheia de armadilhas. E como nos faz óbvio, temos de escolher um dos caminhos.
O que devemos nos perguntar antes de decidir? Esta reflexão me lembrou de uma passagem em minha vida profissional.
De um lado, um caminho já conhecido, onde o pavimento era bem identificado, com curvas que se podiam ver ao longe.
Do outro lado, uma subida, íngreme, onde o horizonte era de difícil visualização.
Nestas escolhas, devemos falar por nós mesmos, o que é um dos primeiros aprendizados.
Será o caminho bem mais claro a escolha correta? Devemos crer que Deus não exige de nós sacrifícios inúteis, ou que nos parecem inúteis.
A pergunta mais sábia em momentos de encruzilhada é aonde me levará cada um dos caminhos apresentados?
O caminho seguido por nós que nos movemos, levados pelo interesse fácil e inferior é largo e bem pavimentado. E a estrada que conduz ao sofrimento pelo bem de todos é estreita e escabrosa. Por isto, há a necessidade de nos fazermos a pergunta, bem antes da escolha por qual caminho seguir.
Foi-nos presenteado o livre arbítrio, é soberano na hora da decisão, assim como as consequências da escolha são de nossa responsabilidade.
O uso desta pequena história das estradas serve de exemplo para todas as situações de nossa vida aqui, nesta terra maravilhosa.
As discussões estéreis, as competições que de nada servem a edificação do reino do criador também devem ser evitadas.
Um coração endurecido, por exemplo, uma pessoa que têm dificuldades em mudar, em aceitar os ensinamentos do alto, característica de pessoas que não sabem ouvir, que não reconhecem a vida, o belo. O coração endurecido até diz palavras belas, mas com zero intenção de mudar.
A chave é por o seu coração a prova, procurando os aflitos que necessitam de mais ajuda que você, pois não há um só coração de pedra, que resista as lágrimas de gratidão de um desvalido.
E quando escolhemos a estrada mais difícil, nos levar a pessoas e lugares que nos causem medo e aflição, como devemos agir, visto que somos pessoas em provação diária.
Nosso coração possui um trono, e nele há dois sentimentos rivais lutando para obter o direito de sentar nele. O medo e a coragem, devemos eleger um dos dois. Nós podemos, basta querer.
O conhecimento nasce na pergunta, ilumina-se na resposta e cresce no campo de batalha. Nenhuma lição de vida tem a força de um encontro com aqueles que estão mortos na sombra do crime ou das desilusões.
Limpar as feridas do outro, esclarecer o de pouco entendimento, dar de graça o que de graça recebemos.
Seguimos a buscar os de sinceridade, ainda que pensem diferente de você e reparta com ele os ensinamentos do verbo, durante todo o tempo que estiver com ele. A saudação amorosa deve preceder a nossa entrada, seja na casa, ou no coração de quem esta, neste momento, com você.