
CONFISCO OU CHIBATADAS?
Brasil - Valor de hoje do imóvel – não dos novos, mas dos antigos – é explorado pelos “manobristas” da política ativa, juntos às prefeituras ou câmaras de vereadores, não pela “liturgia” em apreço, virtual, econômica e social e, sim pelo descompromisso para com a realidade que deixam transparecer depois de eleitos. Não precisamos nem de logaritmos ou qualquer outro dispositivo matemático para sabermos que uma família que construiu um imóvel dez anos atrás não o construiria agora pelo mesmo preço, todavia, sem constrangimento, para amparar decisão de aumento de imposto, sem o menor constrangimento, repito, rugem que, além de outros murmúrios, “está defasado” o valor do imóvel. Manifestação mordaz. O chefe da família, hoje, pode estar até desempregado, assim, o valor do imóvel antigo só deveria ser considerado em caso de negociação “compra e venda”, sem levar em conta que IPTU, criado pela Rainha Louca, (mãe de D. João VI) desde o tempo do Império, por si só é uma depravação. É um aluguel sobre o que é seu, cacetada que já deveria ter sido retirada dos ombros do brasileiro anos e anos atrás. É até cômico, um proprietário, diante dessa gente aí, “torce para que seu imóvel não valorize”. Salvador, Bahia, cancelou o IPTU certa época. E a propósito: Em torno dessa “rasteira” que a prefeitura de Cascavel, com aval dos vereadores, acaba de aplicar no cascavelense, fiquem sabendo que, em busca de argumentos que tentam amenizar a carga de reação da população, acabam, sem perceber, que passaram a comprometer até os deputados estaduais, isso por que, na ânsia em busca de dividirem a perversa situação que está criada, pelos realeses estão afirmando que “O Tribunal de Contas está recomendando, etc. e tal.” Esclareça-se: Esse Tribunal opera no sentido do que se ajustam ou não às leis vigentes em termos de operações de contas dos municípios… E, o principal: a finalidade do Tribunal de Contas é a de ser “Assessor da Assembleia Legislativa.” Significa dizer que, para tentar justificar esse aumento despudorado – que quem sabe servirá para custear também futuros “alugueis de árvores em Cascavel” – por analogia, conclui-se que a punhalada da atual gestão municipal – se procede “ou procedesse”, recebeu, ou recebe, indiretamente, o aval dos deputados estaduais. Está implícito. Ou o Tribunal de Contas é, também, gestor administrativo municipal?
GRIFE
Na ânsia de tentar atenuar a enorme reação negativa sobre o aumento do IPTU Renato Silva – o prefeito – afirma que “ouviu entidades”. Não contou depois a do papagaio, além de também não explicar se “essas entidades” (quais?) irão auxiliar os cascavelenses no pagamento dessa violenta e massacrante brutalidade.
FOLHETINS
Pessoas idosas enfrentarão endividamento relacionado à manutenção da própria moradia e isso ficará pior com o “coice” que vem aí. Vai, povo. Vota!
Só por curiosidade: Que a Prefeitura envie-nos – para divulgação – a minuta da alegada manifestação do Tribunal de Contas sobre sua INTERVENÇÃO na administração de Cascavel, em torno do aumento do IPTU.
Entram uns… saem outros e esse setor relacionado com imóveis em Cascavel não se emenda, parecendo querer tornar-se “meio diabólico”. Lembram-se da despudorada “liturgia” que apelidaram de “Quinhentos Paus”? Foi o preço flagrado e denunciado à época, no clima da Câmara de então, para alterar o “Plano Diretor”.
MESA DE BAR
– Qual a maior força hidráulica do mundo?
– As lágrimas de uma mulher.
– Garçom… Mais uma gelada, por favor!