Cotidiano

Utilização da área do antigo ‘Posto Central’ terá ampla discussão

Utilização da área do  antigo ‘Posto Central’ terá ampla discussão

 

Cascavel – A demolição do prédio que abrigou por anos um dos primeiros postos de saúde de Cascavel, o “Posto Central”, localizado na esquina das ruas Rio Grande do Sul e Rua Souza Naves, chama a atenção de quem passa pelo o local. A demolição está sendo executada pela Secretaria Municipal de Serviços e Obras Públicas a pedido da Secretaria Municipal de Saúde, dona do terreno.

A limpeza do terreno, com a retirada total dos restos do prédio cinquentenário, que há 7 anos estava totalmente desativado, deve estar concluída em até 15 dias. O prédio pertencia ao Governo do Estado, mas por meio da aprovação de uma lei na Assembleia Legislativa, foi repassado a Prefeitura de Cascavel, que decidiu demolir a estrutura que estava abrigando moradores de rua, que utilizavam o espaço como abrigo durante a noite, além de ‘esconderijo’ para consumo de drogas.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Miroslau Bailak, o prédio já havia sido condenado pelos engenheiros e existia a preocupação com as pessoas que estavam utilizando o espaço. Ainda não existe projeto de uma nova edificação no local, mas existe uma regra de que o espaço seja destinado a algum programa de saúde ou até mesmo a construção da sede da Secretaria.

Miroslau disse que a lei exige que o espaço tenha esta destinação, mas que ainda não existe nenhuma definição. Um processo de discussão será iniciado em breve e vai envolver o Conselho Municipal de Saúde e a própria sociedade, que pode indicar o que pode ser construído no local.  Ele explicou que existem algumas alternativas como ser destinado à construção de uma farmácia central ou a sede do Programa Municipal de Imunização. Caso a definição seja abrigar a Secretaria Municipal de Saúde, terá que ser construído um prédio de 8 a 9 andares, para atender todos os setores.

“Vamos deixar o terreno limpo e iniciar as discussões do melhor destinado, para então, passar a buscar recursos para a construção que pode ter inclusive o apoio de emendas parlamentares”, adiantou o secretário.