Saúde

Três são presos com equipamentos de caça no Parque Nacional do Iguaçu

Três são presos com equipamentos de caça no Parque Nacional do Iguaçu

Três pessoas foram presas neste sábado (18), por uma equipe da Policia Ambiental do Paraná, quando entraram no Parque Nacional do Iguaçu portando petrechos e instrumentos próprios para as atividades de pesca e caça. Foram mais de 10 km percorridos dentro da mata até localizarem os criminosos.
Com eles foram encontrados um garrucha calibre 36 e 04 cartuchos do mesmo calibre, além de 60 metros de rede de pesca, molinete, vara, 40 metros de espinhel e material para acampamento.
Os responsáveis foram presos em flagrante e encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu. A conduta delituosa rendeu aos infratores, além da prisão, sanção pecuniária, e ainda tiveram todo material apreendido. Um dos infratores que estava portando ilegalmente armamento e munição, foi autuado por adentrar Unidade de Conservação portando instrumento próprio para caça.
Além das multas e medidas cautelares aplicadas, os infratores responderão na esfera civil e criminal pela conduta criminosa.
Nas últimas semanas outras ocorrências relacionadas à crimes ambientais e que ameaçam a integridade do Parque Nacional do Iguaçu vêm sendo registradas pelo ICMBio e pela Polícia Ambiental. Uma delas no final do mês de março, na região de Santa Terezinha de Itaipu, onde outras 4 pessoas também foram presas em flagrante dentro da Unidade, que além da pesca ilegal, respondem por matar indivíduo de espécie constante de lista oficial da fauna brasileira ameaçada de extinção, e receberam multa de 10 mil reais cada um. E no dia 07 de abril foi realizada uma interceptação no município de Serranópolis do Iguaçu de uma carga com dezenas de vidros com palmito jussara (espécie ameaçada de extinção) extraído ilegalmente do Parque.
Destaca-se que pessoas além de desrespeitarem a legislação ambiental e subtraírem exemplares da fauna e flora brasileira já ameaçadas de extinção e causar dano ao nosso maior remanescente de Mata Atlântica, diante das recomendações de conduta para o controle da pandemia do COVID-19, colocaram em risco a vida de todos os agentes de segurança, servidores envolvidos e suas famílias, além de seus familiares e da própria comunidade onde residem.