Saúde

Taxa de positividade de covid-19 em Maringá é de 17,8%, revela boletim

A taxa da transmissão efetiva da covid-19 em Maringá voltou para valores abaixo de 1,0

Taxa de positividade de covid-19 em Maringá é de 17,8%, revela boletim
O décimo boletim epidemiológico semanal sobre o coronavírus indica que a taxa de positividade de covid-19 é de 17,8%, em Maringá, ou seja, para cada 10 pacientes que se submetem ao exame, 1,78 é positivo para o vírus. Até 3 de junho, foram realizadas 2.467 coletas e 440 testes foram positivos. A taxa de letalidade é de 2,7 %. As informações são da Secretaria de Saúde, Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Unicesumar.
O secretário de Saúde, Jair Biatto explica que a matriz de risco de monitoramento aponta situação moderada em Maringá. Entre 21 de maio e 4 de abril a média de ocupação de leitos de UTI adulto ficou entre 55,30% e 64,25% e de enfermaria entre 46,44% a 61,20%, considerando hospital público e particular. “Isso mostra estabilidade na ocupação dos leitos”, afirma, reiterando a importância de seguir com as medidas de prevenção, como distanciamento social, uso de máscara e higienização frequente das mãos.
A taxa da transmissão efetiva da covid-19 em Maringá voltou para valores abaixo de 1,0, em 26 de maio, e permanece entre 0,86 e 1,0 desde então. Maringá permanece com a taxa de 35,7% de isolamento social, informação que vem de encontro aos índices apresentados em outras cidades como Londrina (37%), Cascavel (37,6%) Curitiba (39,5%).
O boletim aponta que 53,8% dos pacientes infectados com a covid-19 são mulheres e 46,1% são homens. Dos casos positivos, 76,8% têm entre 20 a 59 anos, 13,6% são idosos acima de 60 anos, 5% tem de zero a nove anos e 3,4% são adolescentes. As áreas centrais do município ainda mantêm a maior concentração dos casos, com crescimento nas zonas Norte e Sul da cidade.
As profissões mais atingidas pela doença seguem em profissionais administrativos com 15,9 %, profissionais de saúde com 13,6% e empresários/comerciantes com 6,8% dos casos. Do total de atendimento,  57,5% passaram pelo setor privado e 42,5% dos casos em serviços públicos. A pesquisa leva em consideração as notificações de pacientes até 4 de junho.