Cotidiano

Sebrae e parceiros atuam para fortalecer agroindústrias familiares no oeste

Cascavel – Com o objetivo de sensibilizar agroindústrias familiares, o Sebrae-PR realizou, em parceria com a Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) e o IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), palestra sobre o Susaf-PR (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte no Estado do Paraná). O evento teve como foco as regulamentações que os municípios necessitam para obter o Selo Susaf-PR e, por consequência, ampliar a competividade e o mercado para pequenos negócios do segmento.

“Cada vez mais vemos as agroindústrias se destacando com produtos diversificados e linhas de produções profissionalizadas. É preciso dar espaço para que esses empreendedores conquistem mais espaço no mercado, podendo comercializar em todo o Estado, por exemplo. Isso pode ocorrer por meio da adesão ao Susaf-PR, pois, quando o município está habilitado ao sistema, significa que cumpriu as regulamentações e, por isso, pode deliberar sobre a qualidade dos produtos para venda no Paraná”, explica o consultor do Sebrae/PR, Emerson Durso.

Camilo Bernardo Pastore foi um dos participantes do evento. Ele é secretário de agricultura de Matelândia. Por lá, o Sebrae/PR já realiza um trabalho específico de consultoria e acompanhamento dos processos para a adesão ao Sistema.

“Com o Selo Susaf-PR, daremos mais oportunidade de crescimento e geração de renda para as agroindústrias, pois elas poderão vender em outros locais. Isso vai promover o desenvolvimento, abrir caminhos para que as propriedades possam receber mais investimentos e, também, divulgar as potencialidades de Matelândia e região”, enfatiza Camilo.

Normalmente, o pequeno empreendimento é registrado no SIM (Sistema de Inspeção Municipal) e, com isso, o mercado tem uma limitação geográfica que é o seu município. O Susaf-PR potencializa as chances de crescimento, geração de renda e criação de novos postos de trabalho desses empreendimentos de pequeno porte. Para que isso aconteça, o município precisa cumprir uma série de requisitos que estão dispostos na portaria 081 de 2020 da Adapar – temática que foi abordada com ênfase na palestra ministrada pela coordenadora estadual de agroindústria do IDR Paraná, Karolline Marques da Silva.

Com a adesão, os programas de controle são realizados de forma contínua e, por isso, asseguram a segurança de alimentos tais como industrializados coloniais, derivados de carne, leite, pescado, ovos e mel.