Cotidiano

Prefeitos e setor produtivo tentam retirada de pedágio da BR-467 mais uma vez

O pleito é antigo e o Ministério da Infraestrutura faz jogo duro para não tirar essa praça do projeto, já, que segundo eles, sozinha, irá gerar 31% da receita prevista para o lote

Praça de pedágio (Purunã).
Foto: Arquivo ANPr
Praça de pedágio (Purunã). Foto: Arquivo ANPr

Brasília – A instalação de uma praça de pedágio na BR-467, entre Cascavel e Toledo, prevista para o novo contrato de concessão das rodovias do Paraná ainda incomoda prefeitos e as entidades organizadas do Oeste do Paraná. Após várias tentativas frustradas de conversas com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, os prefeitos de Cascavel e Toledo, Leonado Paranhos e Beto Lunitti, conseguiram, por intermédio do Setor Produtivo do Oeste, um encontro com o Secretário de Transportes Terrestres do MInfra, Marcello Costa, para discutir a questão.

A reunião foi realizada em Brasília, e contou com a participação de representantes do setor produtivo e lideranças do transporte do Oeste e com os dois prefeitos. A pauta, segundo Paranhos, foi à apresentação de justificativas para a retirada da praça da BR-467 da nova concessão de pedágios do Paraná.

“Mais uma vez nossas lideranças da região Oeste estiveram em Brasília para tratar das questões relacionadas ao novo modelo de contrato de concessão das rodovias que cortam o Paraná. A não construção dessa praça de pedágio é, evidentemente, a melhor saída para não penalizar a região, principalmente as duas cidades vizinhas, já que há um grande fluxo diário de pessoas que moram em Cascavel e Toledo e que utilizam a rodovia diariamente”, disse Paranhos.

No encontro também foram discutidas outras possibilidades caso o projeto da praça seja mantido. Entre eles está a tarifa diferenciada e tarifa especial para usuários frequentes, além de obras no perímetro urbano das duas cidades.

O pleito é antigo e o Ministério da Infraestrutura faz jogo duro para não tirar essa praça do projeto, já, que segundo eles, sozinha, irá gerar 31% da receita prevista para o lote.