Novo Trevo Cataratas vai custar R$ 82 milhões e fica pronto em 2 anos

Cascavel – O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nessa segunda-feira (10) a ordem de serviço para início da reconfiguração do Trevo Cataratas, em Cascavel, com a construção de um viaduto. O entroncamento é um dos maiores gargalos rodoviários do Sul do País e a passagem em nível vai facilitar o fluxo de cerca de 45 mil veículos que circulam pelo local diariamente.

A expectativa para conclusão da obra é de dois anos e vai custar R$ 82 milhões. “É uma obra emblemática. A população cobrava do Estado havia mais de 30 anos. Cascavel é uma das cidades mais importantes do País e essencial no desenvolvimento do Paraná. Precisava desatar esse nó”, afirmou Ratinho Junior.

O Trevo Cataratas é o entroncamento das rodovias BR-369, no sentido de Maringá, a BR-277, entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, a BR-467, em direção a Toledo, e a Avenida Brasil, que é principal via de acesso a Cascavel.

Para impactar o mínimo possível no trânsito e nas áreas próximas, a intervenção será feita em duas etapas. Inicialmente, serão construídas as vias marginais para que o trânsito possa fluir durante a execução da obra. Depois, ao longo da segunda fase, esses desvios servirão de ponto principal, permitindo o desligamento dos semáforos que funcionam atualmente no local.

O governador Ratinho Junior ressaltou, ainda, que a concessionária tem um cronograma a ser executado e já existe uma tratativa com o Ministério da Infraestrutura para que, em caso de atraso, o Trevo Cataratas siga em obras após o fim da atual concessão, em novembro de 2021. “Ou seja, não há risco de essa obra não ser entregue”, assegurou.

Início da obra

Diretor-superintendente da Ecocataratas, Silvio Caldas informou que os projetos técnicos estão aprovados e que restam apenas alguns pontos de ordem orçamentária, mas garantiu que a obra começa ainda em agosto.  “As questões técnica e executiva já estão alinhadas, o que falta finalizar agora é a questão orçamentária. O valor máximo é de R$ 82 milhões, isso já está certo, mas, como o projeto deve seguir regras de tabelas do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes], são essas conferências que ainda estão em curso. Essas questões não impedem que se iniciem os trabalhos. Em todas as obras, especialmente de um trevo, há necessidade de remover ou realocar as interferências existentes como postes de iluminação, fibra ótica, tubulações e afins. E esse trabalho será iniciado agora, em agosto, para que, na sequência, possamos mobilizar os recursos para cada fase”.

O contrato não prevê possibilidade de aditivo de valor e Silvio garante que não deve haver surpresas que aumentem o custo previsto.

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