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Música que transforma: 16 presas se apresentam em Foz do Iguaçu

A oficina de música é uma iniciativa de voluntárias acadêmicas do curso de Música em parceria com o Depen e a Igreja Presbiteriana

Música que transforma: 16 presas se apresentam em Foz do Iguaçu

Dezesseis presas que participam do projeto “Música que transforma” na Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão (PFF-UP), no oeste do estado, emocionaram convidados durante a cantata de Natal. A oficina de música é uma iniciativa de voluntárias acadêmicas do curso de Música da Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila), em parceria com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) e a Igreja Presbiteriana.

O Conselho da Comunidade de Foz doou os tecidos para que pudéssemos confeccionar as togas usadas pelas internas durante o evento. Convidamos servidores, familiares e integrantes da comunidade local para acompanhar a apresentação”, contou a diretora da PFF-UP, Claudia Grignet Fardoski Souto, que ainda comentou que as aulas do projeto tiveram início ainda no primeiro semestre deste ano.

A professora responsável pelo projeto, Luciana de Paula Mendonça Ferreira, conta que a iniciativa surgiu de uma conversa com a direção da unidade. O coral se reúne uma vez na semana para os ensaios. “Trabalhamos com elas questões relacionadas a respiração, imposição de vozes, como usar o diafragma, a divisão de vozes e a força de cantar em grupo”. O projeto conta ainda com o apoio de outras duas voluntárias.

“A música, comprovadamente, mexe com as emoções e isso contribui com a mudança de vida das pessoas. Trabalhar com o projeto em uma penitenciária é uma experiência incrível e é ótimo saber que estamos colaborando com a transformação das internas”, conta Luciana.

Para o coordenador regional do Depen, Marcos Marques, projetos que visem melhorar e dar um futuro às presas devem ser sempre incentivados, uma vez que é a maneira de tirar alguém da realidade que a levou para o sistema prisional, assim como contribuem com o efetivo cumprimento da Lei de Execução Penal. “Houve oportunidade do contato com o mundo externo, uma vez que quem realiza o projeto vem de fora, isso contribui e motiva as presas para continuarem no projeto, além disso, serve com inspiração para que as demais participem das ações”, finaliza.

Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Paraná