TÓQUIO – O gabinete do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, aprovou nesta terça-feira 13,5 trilhões de ienes (US$ 132 bilhões) em medidas fiscais em um pacote de estímulo com o objetivo de recuperar o crescimento na terceira maior economia do mundo.
As medidas fiscais englobam 7,5 trilhões de ienes em gastos pelos governos nacional e regionais e 6 trilhões de ienes do programa de empréstimo e investimento fiscal, que não está incluído no orçamento geral do governo.
O número total do pacote, que inclui gastos por parcerias público-privada e outros que não são gastos diretos do governo, chega a 28,1 trilhões de ienes.
O governo disse esperar que o estímulo impulsione o Produto Interno Bruto (PIB) em cerca de 1,3% no curto prazo.
Já o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse nesta terça-feira que a revisão planejada do banco central de sua política monetária no mês que vem não vai levar ao enfraquecimento de seus estímulos.
Eu não acho que isso aconteceria disse Kuroda quando questionado se a prometida revisão poderia levar ao encolhimento dos estímulos do banco central.
Kuroda não comentou sobre movimentos diários do mercado após os rendimentos dos títulos avançarem em meio a especulações de que a revisão poderia moderar o forte estímulo do banco central, no qual ele compra dívida emitida pelo governo.
O presidente do BC falou após se reunir com o ministro das Finanças, Taro Aso, e discutir a aprovação pelo Gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe do pacote de estímulo.