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Esperando um bebê? Saiba como adaptar a casa para recebê-lo

Diversos cômodos precisam ser ajustados para a segurança e a chegada do novo morador

Ilustração
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A gravidez é um momento mágico na vida das famílias, mas também traz muitas expectativas. Saber que uma nova vida está a caminho traz alegria, ansiedade e até medo em relação ao futuro.

São mudanças do corpo, da mente e da casa! Afinal, é preciso organizar e montar o quarto do bebê, de modo que fique não apenas bonito, mas também funcional, seguro e prático para o novo morador.

Algumas pessoas contam com a ajuda de arquitetos e decoradores para essa tarefa, outros preferem fazer tudo sozinho. Seja como for, a montagem do cômodo do herdeiro é sempre um momento de muito carinho e também de trabalho.

Estilo decorativo

A decoração deve sempre espelhar a personalidade de quem vive ali. Mas, no caso do bebê, como saber como decorar? A ideia é optar por um tema que seja do agrado dos pais e com o que desejam para o neném.

Ao descobrir qual é o sexo, a primeira ideia de muitos casais é escolher a cor que predominará no ambiente. Azul, verde e amarelo são os preferidos para eles, e rosa, lilás e bege para elas. Claro que nada é extremamente rigoroso, e as combinações de tons acabam tornando o cômodo ainda mais gracioso e personalizado: rosa e marrom, verde e vermelho, azul e laranja, bege e preto são algumas das combinações que trazem modernidade e dinamismo ao décor.

Vale a pena?

Algumas propostas de estilo decorativo são muito bacanas, mas devem ser avaliadas caso a caso, conforme a rotina e a vida do casal.

O estilo Montessori é um exemplo. Sua proposta é a de que o berço seja substituído por um colchão no chão, espelhos sejam dispostos nas paredes e tudo fica ao alcance das mãos do bebê, para que ele possa crescer explorando sensorialmente o ambiente e se torne cada vez mais independente.

Em termos de desenvolvimento cognitivo, a ideia é incrível, mas, na prática, para uma mãe que acabou de sair de uma cesárea, agachar em um colchão para amamentar na madrugada pode não ser a melhor pedida. Logo, é fundamental considerar todos os “e se” antes de definir como será o canto do bebê.

Segurança em primeiro lugar

O bem-estar do herdeiro é a prioridade dos pais. Logo, na hora de adquirir o berço, mais do que escolher o modelo mais bonito, é preciso checar se ele é certificado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Esse selo é uma garantia de que o fabricante segue padrões de segurança relacionados aos materiais usados e até à distância entre as barras da grade do móvel.

A posição do berço no quarto também deve ser avaliada criteriosamente. O móvel nunca deve ficar, por exemplo, muito próximo a janelas que possam ser escaladas pelo bebê quando este estiver em uma fase mais avançada. O trocador também requer atenção extra, pois não são incomuns relatos de crianças que caíram e se machucaram com esse móvel.

Quem mora em sobrado ou em apartamento deve colocar redes de proteção nas janelas para prevenir quedas.

No banheiro, é importante colocar a banheira longe de correntes de ar e próximo a tapetes antiderrapantes. Nos primeiros meses, redinhas e almofadas próprias dão segurança tanto para o bebê quanto para os pais na hora do banho.

Cama compartilhada

Muitos casais, encantados com a chegada do bebê, dispensam o berço e colocam o pequeno para dormir entre eles na cama de casal. A medida, apesar de bem-intencionada, pode ser perigosa para o bebê, pois, durante o sono, os pais podem acabar virando ou cobrindo a criança sem notar, e ela, ainda muito novinha, não saberá reagir para se defender.

A cama compartilhada não é proibida, mas também não é recomendada pelos especialistas em saúde e segurança infantil. Quem, ainda assim, adotar essa medida, deve optar pelo ninho redutor nos primeiros meses, de forma a criar uma barreira entre os adultos e o bebê.

 

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