Educação

Colégio Militar? em Cascavel só ano que vem

A PM informa que a data da implantação depende do tempo das reformas

Seis meses depois de o governo do Estado afirmar que havia descartado o futuro CNTA (Centro Nacional de Treinamento do Atletismo) como sede do Colégio Militar de Cascavel, o local volta a ser uma possibilidade. A Polícia Militar afirma que, neste momento, o CNTA é o local que avalia para implantação do colégio, mas admite que a confirmação dependerá ainda de um estudo para avaliar os investimentos e a forma de implantação nesse local. Além disso, serão consultados os órgão responsáveis no Estado para avaliação dos custos e tempo para a adequação do espaço para que seja possível receber o Colégio Militar.

 Prazo

A PM informa que a data da implantação depende do tempo das reformas para adequação do Centro ou então outro local a ser definido.

“Pai do CNTA” e um dos principais articuladores do Colégio Militar é o deputado federal Evandro Roman (PSD). Conforme sua assessoria, em reuniões recentes com representantes da Secretaria de Estado da Educação e do Fundepar (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional) ficou definido que a implantação será realizada em local provisório e as primeiras turmas se iniciam em 2020.

Conforme a projeção do deputado, o processo seletivo dos estudantes aconteceria em agosto e a implantação definitiva do Colégio no CNTA ou outro local aconteceria somente em 2021. Até lá, se o Centro for escolhido como sede obras de adaptação devem ser finalizadas. A assessoria informou ainda que o projeto do Colégio deve ser iniciado do zero e que existe uma área de 23 mil metros quadrados no Centro Nacional de Treinamento de Atletismo destinado para isso.

O CNTA

Mas para a criação de um projeto e a realização das adaptações no CNTA é preciso que a obra original seja finalizada, o que também ainda não tem prazo para acontecer, já que de acordo com a Construtora responsável, N Dalmina Construções, a obra segue a passos lentos, pois além de um atraso de pagamento de cerca de R$ 1 milhão que só será liberado com a formalização do aditivo de mais R$ 1milhão, referente à implantação da rede elétrica, que não havia sido orçado no projeto inicial.

Até o momento 89% da obra está pronta, e de acordo com a Construtora com a liberação dos valores seriam necessários no mínimo três meses para que a obra seja entregue.

Sobre o aditivo a PRED (Paraná Edificações) e a SEET (Secretaria de Estado do Esporte) afirmam que os projetos foram alterados, verificados e quantificados pela Paraná Edificações e hoje se encontram no IPCE (Instituto Paranaense de Ciência do Esporte) para indicação de disponibilidade orçamentária e financeira, o que depende de tramitação na Secretaria de Estado da Fazenda, uma vez que não havia nada previsto no orçamento de 2019.

Já sobre o atraso dos repasses à Construtora a informação repassada é de que todas as medições aferidas até o momento e autorizadas pela Caixa Econômica Federal, mandatária do Contrato de Repasse, estão pagas e não existem pagamentos pendentes.