“Nossa parceria é de uma encomenda tecnológica. No desenvolvimento, existe um risco associado a ele, mas nesse caso o mundo inteiro está testando e analisando a eficácia dessa vacina. Estudos preliminares mostram que a vacina tem capacidade de resposta tecnológica bastante significativa, mas, se os ensaios clínicos não se mostrarem seguros, nós aprenderemos, teremos avanço tecnológico, melhoria do nosso parque industrial tecnológico, mas pelo óbvio não iremos aplicar na população algo que sabidamente não tem eficácia comprovada”, afirmou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.

Quem recebe primeiro

Pela parceria, o governo brasileiro receberá o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) produzido por Oxford para a produção dos lotes. Caso seja comprovada a eficácia da vacina, ela será ministrada para grupos de risco, e profissionais de saúde também terão prioridade.

Após a comprovação da eficicácia da vacina, o governo brasileiro produzirá mais 70 milhões de doses, com um valor estimado de US$ 2,30 por dose.