Economia

Futura secretária do Tesouro dos EUA defende mais gastos

Biden, apresentou na semana passada um plano de emergência de US$ 1,9 trilhão

Democratic 2020 U.S. presidential nominee Joe Biden speaks at his election rally, after the news media announced that Biden has won the 2020 U.S. presidential election over President Donald Trump, in Wilmington, Delaware, U.S., November 7, 2020. REUTERS/Jim Bourg
Democratic 2020 U.S. presidential nominee Joe Biden speaks at his election rally, after the news media announced that Biden has won the 2020 U.S. presidential election over President Donald Trump, in Wilmington, Delaware, U.S., November 7, 2020. REUTERS/Jim Bourg

Washington – Diante da crise econômica causada pela covid-19, Janet Yellen, a futura secretária do Tesouro de Joe Biden, pediu aos legisladores que não olhem para os gastos ou se preocupem imediatamente com o déficit das contas públicas. “A pandemia devastou” a economia dos Estados Unidos, disse Yellen, de 74 anos, em sua audiência de confirmação no Senado. “Os prejuízos são enormes (…), a nossa resposta também deve ser”, frisou.

Biden, que toma posse nesta quarta-feira (20), apresentou na semana passada um plano de emergência de US$ 1,9 trilhão que acompanhará um plano de reativação que ainda deve detalhar, se for aprovado no Congresso.

“Há um consenso atualmente: sem novas ações, corremos o risco de uma recessão maior e mais dura agora, e cicatrizes a longo prazo na economia mais tarde”, argumentou ela.

O papel dessa prestigiosa economista, ex-presidente da Fed (Federal Reserve), o banco central americano, especialista em desemprego, comprometida com as mudanças climáticas e a favor de amplos apoios econômicos, será tentar ajudar a maior economia do mundo a se recuperar das crises atuais.