O número de empregos formais criados no Brasil em agosto superou as demissões em 249.388 postos, informou nesta quarta-feira (30) o Ministério da Economia. O dado consta do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O resultado representa a diferença entre as 1.239.478 admissões e os 990.090 desligamentos nas empresas do país no mês passado. No geral, o Brasil tem agora 37,9 milhões de vagas com carteira assinada.
No ano de 2020, porém, o resultado do mercado de trabalho formal está no vermelho. Entre janeiro e agosto, houve 9.180.697 contratações e 10.030.084 desligamentos no país, o que provocou um saldo negativo de 849.387 postos de trabalho.
Setores que lideram
Os setores que lideraram a criação de vagas formais e ficaram no azul em agosto foram a indústria, com saldo positivo de 92.893 postos de trabalho com carteira assinada; a construção, que registrou saldo de 50.489 postos; e o comércio, com 49.408 oportunidades criadas acima das demissões.
O fluxo cambial do ano até 25 de setembro ficou negativo em US$ 19,693 bilhões, informou nesta quarta-feira, 30, o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era negativo em US$ 10,237 bilhões. Os dados anuais refletem, em grande parte, os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre o fluxo de moeda estrangeira, em especial no mês de março.
A saída pelo canal financeiro neste ano até 24 de setembro foi de US$ 51,976 bilhões. O resultado é fruto de aportes no valor de US$ 349,625 bilhões e de envios no total de US$ 401,601 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 25 de setembro ficou positivo em US$ 32,284 bilhões, com importações de US$ 114,242 bilhões e exportações de US$ 146,526 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 19,603 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 52,624 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 74,300 bilhões em outras entradas.
Setembro
Depois de encerrar agosto com entradas líquidas de US$ 602 milhões, o País registrou fluxo cambial negativo de US$ 4,477 bilhões em setembro até o dia 25.
O canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 4,328 bilhões em setembro até o dia 25. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 24,855 bilhões e de retiradas no total de US$ 29,183 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo de setembro até o dia 25 é negativo em US$ 149 milhões, com importações de US$ 11,893 bilhões e exportações de US$ 11,744 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 1,124 bilhão em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 3,034 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 7,586 bilhões em outras entradas.
Semana
O fluxo cambial registrado na semana passada (de 21 a 25 de setembro) para o Brasil ficou negativo em US$ 1,029 bilhão.
O canal financeiro apresentou saída líquida de US$ 1,262 bilhão na semana, resultado de aportes no valor de US$ 7,543 bilhões e de envios no total de US$ 8,805 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo na semana passada ficou positivo em US$ 233 milhões, com importações de US$ 3,858 bilhões e exportações de US$ 4,091 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 265 milhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 1,441 bilhão em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 2,385 bilhões em outras entradas.
Fonte: notícias R7