Com um cenário muito pior do vivido há um ano, quando os cascavelenses precisaram economizar água à força, devido ao rodízio no abastecimento, a Sanepar diz que, por enquanto, não tem previsão de adotar o recurso em Cascavel.
Os Rios Cascavel, Peroba e Saltinho permanecem com vazão reduzida em torno de 40%. Já o Lago Municipal esvazia mais a cada dia e já está 2,5 metros abaixo do nível, nunca visto antes.
O déficit hídrico do ano é de 1.200 milímetros em Cascavel, quase um terço maior que o registrado há um ano. A diferença é o início da operação da captação do Rio São José, que já começou sem conseguir operar na totalidade, devido à baixa vazão.
Além dos rios, segundo a Sanepar, 16 poços e o próprio Lago estão amparando e contribuindo com o fornecimento de água para a população local.
No começo deste mês, a Sanepar acendeu o alerta amarelo, informando que a crise hídrica estava colocando em risco o fornecimento de água tratada para os moradores de Cascavel e que a adoção do rodízio poderia acontecer a qualquer momento.