
? A percepção é positiva em relação às nossas metas de uma forma geral. Estamos bastante confiantes em relação ao atingimento das metas. Novas informações, que não são as de 2016, estão sendo submetidos no Plano de Negócios ao Conselho de Administração. Então, até que a decisão seja tomada pela companhia, não estamos antecipando os parâmetros de 2017 a 2021 ? destacou Solange.
Solange explicou que, apesar do aumento da produção e dos recordes alcançados em agosto, a meta para este ano não vai mudar. A diretora também destacou que a venda de ativos na Argentina não afeta as metas de produção nem de petróleo nem de gás natural, e acrescentou que a Petrobras ficou com um ativo considerado muito bom na Argentina, com campos com grande potencial para gás natural.
De acordo com a diretora, a companhia continua investimento ?muito fortemente? no pré-sal, que atingiu a produção, em agosto, de 1,3 milhão de barris diários. A Petrobras já está com seis sistemas produzindo a plena carga no pré-sal na Bacia de Santos, onde é o foco de investimentos da companhia.
A diretora informou que o navio-plataforma Cidade de Caraguatatuba, no campo de Lapa no pré-sal na Bacia de Santos, considerado o terceiro grande sistema de produição, está sendo preparada e espera que entre em operação ainda neste mês de setembro.
Segundo Solange, a Bacia de Campos está operando com um nível de produção estável, um pouco abaixo de 1,4 milhão de barris por dia. Segundo ela, Campos está com declínio natural dos campos, de acordo com o planejamento.
A diretora também destacou que os dados de produção alcançados em agosto demonstram que a redução de investimentos que a companhia vem fazendo desde o ano passado não impactam as metas no curto prazo.
? Esse resultado de agora demonstra cabalmente algo que já havíamos sinalizado antes. A redução de investimentos não impactam nossa meta de curto prazo. Pelo contrário, atingimos a marca recorde de uma produção diária de 2,330 milhões de barris em um dia. A grande redução de investimentos que fizemos no caso de exploração e produção impacta no longo prazo, nós anunciamos isso na revisão do 2015/19. A redução de investimentos em exploração e produção pode impactar em dois anos, ou impactar em até quatro anos na frente no momento em que executa o ajuste no plano de negócios ? explicou Solange Guedes.