
Imagens que geraram indignação pelo mundo mostram a cinegrafista, com a câmera no ombro, dando um pontapé em um homem e seu filho enquanto tenta dar uma rasteira em uma criança entre Hungria e Sérvia. No entanto, após as investigações, a Justiça onsiderou que a atitude da jornalista não foi motivada por considerações étnicas ou pela condição de imigrantes das pessoas agredidas.
O incidente aconteceu em 8 de setembro de 2015, quando centenas de solicitantes de asilo, que viajaram até a Grécia pela costa turca, transitavam diariamente pela rota dos Bálcãs em direção a Alemanha. No dia em questão, vários grupos conseguiram forçar a passagem pelo cordão de isolamento dos policiais húngaros, que tentavam impedir sua entrada no país. O governo húngaro já estava sob fortes críticas por sua atitude hostil em relação aos migrantes.
A rasteira da jornalista, que trabalhava para um canal de TV ligado à extrema-direita, não provocou ferimentos, mas seu comportamento provocou indignação e revolta entre as pessoas presentes, destaca a Promotoria. Demitida pouco depois, Petra se defendeu alegando que naquele momento estava em pânico.
Uma semana após o incidente, a Hungria completou a construção de uma arame farpado ao longo da fronteira com a Sérvia. E, mais tarde, construiu outra na fronteira com a Croácia, reduzindo consideralvelmente a passagem de imigrantes pela rota.
 
											 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		