Foz do Iguaçu – A Secretaria de Saúde confirmou o primeiro óbito por dengue em Foz do Iguaçu. A vítima é um homem de 76 anos. Ele apresentava comorbidades, como hipertensão, e teve complicações da dengue grave, vindo a falecer no Hospital Municipal Padre Germano Lauck dia 8 de fevereiro.
Essa é a 14ª morte por dengue no Paraná, a segunda no oeste (outra em Jesuítas) e a primeira da 9ª Regional de Saúde.
Em Foz, já há 5.575 notificações e 752 casos confirmados da doença. Contudo, a procura de pessoas com sintomas da doença triplicou em uma semana e a cidade se arma para uma epidemia.
Neste sábado (15), a prefeitura realizará o terceiro mutirão do ano, percorrendo as regiões com maiores índices de infestação do mosquito.
Unidades de saúde atenderão neste sábado preferencialmente a pessoas com sintomas da dengue, como febre, dores nas articulações e manchas pelo corpo.
Decretado Estado de Alerta no Paraná
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou quinta-feira (13) decreto que institui Estado de Alerta no Paraná para o combate e o controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outros agravos.
O Paraná tem hoje 149,53 casos confirmados de dengue por 100 mil habitantes, incidência que caracteriza estado de alerta para fins epidemiológicos.
“Temos uma força-tarefa instalada em todo o Estado já atuando em mutirões, remoção de criadouros e orientações para a população, e precisamos da ajuda de todo paranaense nesse combate ao vetor da dengue: são mais de 20 mil casos confirmados da doença no Paraná, de agosto de 2019 até agora; 13 [14] óbitos; 62 municípios em situação de epidemia e cerca de 65 mil notificações para a doença. Por isso nossa preocupação e concentração de esforços nessa luta”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Entre as medidas destacadas no documento estão o pleno funcionamento do Comitê Intersetorial de Controle da Dengue, composto por representantes de todas as áreas do Governo e sociedade civil organizada, e a realização de mobilização, em todo o Estado, para intensificar visitas domiciliares para a identificação de focos do mosquito e eliminação destes por meio mecânico, químico ou biológico, em todos os imóveis da área identificada como potencialmente transmissores.
O documento que institui do Estado de Alerta no Paraná recomenda que os municípios não adquiram inseticidas e larvicidas diferentes daqueles preconizados pelo Ministério da Saúde para o uso do controle do Aedes aegypti.