O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta quinta-feira (26), que a ajuda aos trabalhadores informais durante o período da crise do novo coronavírus pode chegar a R$ 600 mensais.
De acordo com Bolsonaro, ele ainda discute o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que se mudará para Brasília nos próximos dias. Com 70 anos, Guedes está despachando de casa, no Rio, por estar no grupo de risco ao novo coronavírus. Segundo Bolsonaro, ele voltará a trabalhar da capital federal.
Horas antes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia dito que o auxílio seria de R$ 500. “Está em R$ 500, talvez até passe para R$ 600… Pode ser R$ 600, mas não sei quantos bilhões a mais custam cada R$ 100”, observou Bolsonaro.
Depois do aval de Bolsonaro, o relator do projeto, deputado Marcelo Aro (PP-MG), mudou o texto da proposta que está sendo analisada pelos deputados, por videoconferência, para elevar o valor a R$ 600 mensais.
O aumento foi feito em acordo com a liderança do Governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO). Assim, o valor que está sendo votado de ajuda aos trabalhadores informais e a quem está na fila do INSS à espera do BPC – benefício pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda – é agora três vezes o que havia sido anunciado inicialmente pela equipe econômica do governo, de R$ 200.