A cidade de Cascavel, no Oeste do Paraná, tem se consolidado como referência no tratamento do câncer de pâncreas, doença que apresenta maior complexidade de terapia e que, por isso, demanda maior qualificação e especialização profissional. O Município, que desde a década de 80 conta com atendimento oncológico, está equiparado em muitos quesitos a grandes centros brasileiros e vivencia agora uma fase de busca de pacientes por superespecialização, como é o caso da neoplasia pancreática.
O cirurgião oncológico, Bruno Kunz Bereza, especialista em câncer gastrointestinal com ênfase em pâncreas, explica que tem se intensificado a procura por atendimento de pacientes de regiões de todo o País, justamente pelo fato de a cidade ser um polo de saúde de ponta, com tecnologias avançadas e com corpo clínico destacado nacionalmente.
“Tenho recebido pacientes de vários locais do Brasil, em muitos casos já com um primeiro diagnóstico, mas buscando uma segunda opinião, justamente pela complexidade do câncer de pâncreas”, comenta o médico, destacando também a realização de teleconsultas.
O câncer de pâncreas é diagnosticado em aproximadamente 10.980 pessoas todos os anos, sendo 5.290 homens e 5.690 mulheres, segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer). O tratamento para a doença pode ser cirúrgico ou quimioterápico, ou combinando as duas possibilidades. O cirurgião oncológico, Bruno Kunz Bereza, explica que, nesse sentido, é preciso uma personalização muito grande.
A consulta, destaca o médico, precisa ser realizada de forma aprofundada. A partir disso, cria-se um plano de tratamento, contemplando todo o processo pré e pós-operatório.
“O tratamento vai além da cirurgia em si. O antes e o depois também demandam orientação médica especializada e isso apresenta resultados muito significativos. E se tudo isso for feito com um olhar ultra especializado para o tipo de neoplasia, com certeza há ganhos relevantes”, exemplifica o médico.
Cascavel, nesse sentido, tem possibilitado tratamentos de alta complexidade, com alto nível de segurança e de suporte.
“É fundamental um diagnóstico muito preciso, completo, e um olhar macro para que se desenhe a melhor estratégia de tratamento. Temos, inclusive, a possibilidade de uso do robô cirurgião Da Vinci, que traz muitos benefícios. Então, o paciente precisa de um olhar muito cuidadoso e experiente para que tudo seja programado e ajustado com segurança”, explica o especialista em câncer de pâncreas Bruno Bereza.
A cidade, além de contar com serviços hospitalares com padrões altíssimos de excelência (hotelaria, centros cirúrgicos e UTI), com centros de imagens avançados (inclusive com PET/CT) e com equipe especializada em câncer de pâncreas, também está em posição estratégica, tanto para acesso rodoviário, como aeroportuário, com voos direto de São Paulo e Curitiba, que possibilitam comodidade de locomoção para os pacientes.
“Hoje, Cascavel se equipara a grandes centros, com certeza, resultado do pioneirismo na área médica e dos constantes investimentos dos serviços de saúde e dos profissionais”, finaliza o cirurgião oncológico.
Crédito: Assessoria