Cotidiano

?A família deve ser mantida como ela é?, diz Crivella sobre casamento religioso de gays

IMG_3118.JPGRIO – O candidato a prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), defendeu a união civil entre homossexuais, mas afirmou que, quanto ao casamento religioso, ?a família deve ser mantida como ela é?. A declaração foi feita na manhã desta sexta-feira, durante caminhada do senador em Bonsucesso, ao lado de membros do movimento LGBT da favela da Maré.

? Eu concordo com as igrejas católicas e evangélicas: a família é outra coisa. Os direitos civis são consagrados, todo nós respeitamos e amamos os homossexuais. Temos por eles todo apreço e queremos cuidar da saúde deles. Estatísticas mostram que muitos acabam pegando contágio de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Agora, espero que respeitem com o mesmo carinho as minhas posições.

Crivella tem trabalhado para descontruir o discurso de adversários que afirmam que sua candidatura mistura política com religião e que é refratário às políticas de gênero. Ele afirmou que vai manter a Coordenadoria de Diversidade Sexual na prefeitura do Rio, criada em 2011 para combater a discriminação e o preconceito. No entanto, titubeou ao ser questionado sobre a alocação de recursos públicos na passeata gay.

? Estamos vivendo uma época de ajuste fiscal. Eu não quero me comprometer com nenhum tipo de gasto que não for possível ? disse o senador, que em seguida complementou:

? Os recursos que foram alocados vão continuar. Mas não quero me comprometer em aumentar recurso nenhum.

?PEDRO PAULO É O PEZÃO DE PAES?

Crivella explorou os problemas da administração do governador licenciado Luiz Fernando Pezão, para atacar a candidatura de Pedro Paulo, já que ambos são do PMDB. A gestão de Pezão, que está afastado para se recuperar de um câncer, vive às voltas com atrasos de salários e ainda enfrenta um déficit de R$ 17 bilhões.

O senador disse que Pedro Paulo hoje é o Pezão de Eduardo Paes:

? Se continuarmos com mais quatro anos de PMDB, aí nós vamos virar Pezão. Vai enganar o povo para depois enfiar todo mundo no buraco.