O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez pediu compreensão e desculpas para as pessoas afetadas pelo fechamento da fronteira com o Brasil. Ele reiterou que não haverá abertura, mas que verá como fortalecer os programas sociais para essas áreas do país.
Abdo Benítez pediu “compreensão e desculpas” aos milhares de comerciantes que protestaram por uma rápida ativação da economia. “Peço sua compreensão e até mesmo desculpas, mas não poderemos abrir as fronteiras até que a propagação do vírus seja controlada em nossos países vizinhos”, afirmou.
“Temos mais de 700 quilômetros de fronteira seca com o Brasil , onde, infelizmente, somos testemunhas, não é uma ocorrência, vemos uma velocidade preocupante na disseminação do vírus”, argumentou.
Abdo Benítez falou aos comerciantes expressando que “esse sacrifício é para salvar a vida de inocentes paraguaios”.
O grande protesto das cidades fronteiriças ocorreu neste domingo e foi convocado pela Associação de Desempregados de Fronteira (ADF).
Eles exigiram medidas econômicas específicas do governo para reativar a economia na fronteira, que está fechada desde março, com o objetivo de impedir a propagação do Covid-19 no território nacional.