O ministro de Saúde Pública do Paraguai, Julio Mazzoleni, apresentou sua renúncia na manhã desta sexta-feira (5) ao presidente Mario Abdo Benítez. Ele disse que sua decisão é para “pacificar o país a enfrentar a luta contra a pandemia”, informa o jornal La Nación.
Mazzoleni vinha sendo pressionado pelo Senado para deixar o cargo.
“Nós entendemos que eu deixe o cargo do Ministério de Saúde Pública para que se possa gerar essa paz que necessitamos para enfrentar este desafio”, disse Mazzoleni à TV Pública.
Segundo a Presidência da República, o vice-ministro Julio Borba ficará no cargo interinamente. Contudo, os senadores também pediram a saída dele.
Apesar de adotar medidas severas para conter a pandemia, o Paraguai enfrenta uma grave crise provocada pela falta de remédios e insumos nos hospitais, além da dificuldade em conseguir vacinas. O país recebeu até agora apenas 4 mil doses da vacina russa Sputnik V.
Nesta semana, o governo de Alto Paraná anunciou o endurecimento da fiscalização do toque de recolher, válido para todo o país da meia-noite às 5h. A notícia ocorre após a denúncia de diversas festas clandestinas registradas no último fim de semana em Cidade do Leste, na fronteira com o Brasil.
A decisão ocorreu em reunião de representantes do governo de Alto Paraná, da Prefeitura de Cidade do Leste, da Polícia Nacional, da Saúde Pública e do Ministério do Trabalho, além do Codeleste (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Cidade de Leste).
A fiscalização ficará a cargo de equipes da Polícia Nacional, do Ministério Público e do Ministério da Saúde, que irão impedir o trânsito de pessoas durante o horário de restrição, além de combater as festas clandestinas, inclusive familiares.
Com informações do portal H2Foz