A Polícia Civil continua as investigações sobre o acidente com ônibus que deixou sete pessoas mortas e treze feridas em Marechal Cândido Rondon.
Nesta quarta-feira (04) mais testemunhas foram ouvidas pelo delegado da Polícia Civil, Rodrigo Baptista Santos, que é responsável pelo inquérito.
Um dos depoimentos, apontado como testemunha chave, sobrevivente da tragédia explicou a dinâmica do acidente.
“Ela afirmou que o caminhão vinha tombando para cima do ônibus, e o ônibus serviu de encosto, anteparo, sendo esse inclusive o motivo de ter milho dentro do ônibus depois do acidente”, contou o delegado. A vítima estava sentada ao lado do motorista e viu o momento que o caminhão colidiu contra o ônibus.
Outra testemunha é o motorista do caminhão de suínos que passou pelo local, no entanto indícios apontam que ele não se envolveu na tragédia. O motorista da carreta alegou que um caminhão porcadeiro invadiu a pista e ele acabou invadindo também.
O ônibus é da Prefeitura de Pato Bragado transportava passageiros para tratamento médico até Toledo e Cascavel. O coletivo desceu uma ribanceira perto do distrito de Iguiporã, no interior de Marechal Cândido Rondon.
O caminhão que se envolveu no acidente não ficou no local e não prestou socorro às vítimas. No entanto o caminhoneiro foi preso algumas horas depois em Mercedes, a 20 quilômetros do acidente.
O motorista segue detido.
Hoje a Justiça de Marechal Cândido Rondon arbitrou em R$ 36.360,00 o valor da fiança para o motorista do caminhão, para que ele possa responder em liberdade pelo acidente na PRC 467.
Em seu despacho o juiz destacou o valor da fiança arbitrada conforme a natureza da infração. Além de pagar o valor de R$ 36.360,00, o motorista investigado tem o compromisso de comparecer a todos os atos processuais que for intimado e não mudar de endereço sem comunicar previamente ao juízo.
O advogado de defesa informou que vai recorrer para diminuir o valor da fiança.
Catve