Policial

Acidentes respondem por metade dos atendimentos feitos pelo Siate

Dos 3.419 atendimentos do Siate neste ano, 1.661 foram de acidentes de trânsito

Cascavel – O trabalho é feito 24 horas por dia, e todos os dias, mas a necessidade não seria tamanha se houvesse maior conscientização e cuidado d parte dos motoristas de Cascavel.

Levantamento junto ao Corpo de Bombeiros mostra que os acidentes de trânsito representam por 48,5% dos atendimentos feitos pela corporação em Cascavel através do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência). De 1º de janeiro até quarta-feira (12) a cidade contabilizou 1.661 acidentes entre batidas de carros, motocicletas, atropelamentos e quedas de moto, entre outros.

O motivo, de acordo com os próprios cascavelenses, é a “pressa” e a falta de conscientização da maioria das pessoas sobre os perigos do trânsito.

“O motorista, na maioria dos casos, não respeita a sinalização, a velocidade e muito menos o pedestre. Não existe o pé no freio e isso acaba afetando diretamente no número de acidentes”, comentou o engenheiro agrônomo Claudinei Scharam.

Os cuidados têm que partir de todos.

“Andar nas ruas é algo bastante complexo, pois precisamos prestar atenção não só em mesmos, mas também nos outros”, relata a diretora de educação e fiscalização da Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Tráfego), Vânia Mützemberg.

Segundo ela, motociclistas e pedestres acabam sendo os mais prejudicados.

“Quando o acidente é entre veículos maiores, carros por exemplo, a pessoa está mais protegida. No caso de pedestres e condutores de moto, eles próprios são os ‘escudos’ na batida”.

Outras causas

Ainda conforme o Corpo de Bombeiros, as quedas de pessoas, seja ela de mesmo nível – quando é de até um metro de altura, para adultos – ou de plano elevado – para alturas superiores – respondem pelo segundo maior número socorros prestados pelo Siate. Até ontem já haviam sido contabilizados 693 atendimentos desse tipo, o que representa 20% do total. Na terceira colocação estão as agressões, com 343 ocorrências, ou seja, 10% dos atendimentos.

(Com informações de Tissiane Merlak)