Opinião

Informe da redação: carnaval cancelado, Lira presidente e mesa diretora

Informe da redação: carnaval cancelado, Lira presidente e mesa diretora

Ratinho cancela Carnaval

O governador Ratinho Júnior confirmou ontem, durante a abertura dos trabalhos do Legislativo Estadual, que o governo do Paraná vai cancelar o ponto facultativo do Carnaval deste ano para todo o Poder Executivo. A decisão foi tomada como forma de conter o avanço do coronavírus no Estado. De acordo com o governador, o objetivo é desestimular viagens e eventos que possam causar aglomeração, comuns durante o período de Carnaval. Com isso, todos os órgãos da administração pública estadual direta e indireta terão expediente normal nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro.

 

Sétima visita

A se confirmar a agenda do presidente Jair Bolsonaro a Cascavel nesta quinta, para inaugurar o Centro de Atletismo, será a sétima vez que ele vem ao Paraná no mandato.

 

Bancada ruralista

O deputado paranaense Sérgio Souza (MDB) tomou posse ontem como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a bancada ruralista do Congresso Nacional. Ele substitui na função o também deputado Alceu Moreira (MDB-RS). “A missão da frente é proteger o setor que tanto gera empregos, renda, impostos e responde por 50%, de forma direta e indireta, do PIB desse país”, declarou Souza.

 

De volta

Recuperado da covid-19, o presidente da Câmara de Vereadores, Leoclides Bisognin, realizou sua primeira reunião com formação completa na segunda. A Câmara retoma as sessões no dia 8 de fevereiro, com restrição de acesso do público, que faz parte do protocolo sanitário.

 

Recuo

O novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não precisou de 24 horas para perceber que não colherá só flores. Após a ameaça de judicialização e de obstrução da pauta, precisou recuar e selou acordo com o bloco do candidato derrotado Baleia Rossi (MDB-SP) para a composição dos cargos da Mesa Diretora da Câmara a serem eleitos nesta quarta pelos deputados.

 

Confusão

Na segunda, o líder do PT, Enio Verri (PR), chegou a dizer que Lira “jogava por terra seu discurso democrático” após anular o bloco. Ontem, voltou atrás.

 

Definição I

Com o entendimento, a principal mudança é em relação ao PT. Até segunda à tarde, o partido poderia ser responsável por cuidar do “caixa” da Câmara, na primeira-secretaria. Depois da eleição de Lira e sua decisão de anular a criação do bloco, a sigla poderia ter apenas a quarta-secretaria, pasta que cuida dos apartamentos funcionais e auxílio-moradia dos deputados. Agora, a legenda ficará com segunda-secretaria, responsável pela emissão dos passaportes diplomáticos. O candidato deve ser a deputada Marília Arraes (PT-PE).

 

Definição II

Ainda no acordo, o PL ficou com a primeira vice-presidência, com o deputado Marcelo Ramos (PL-AM). O PSL será responsável pela primeira-secretaria, com o presidente do partido Luciano Bivar (PE), segundo o líder do partido, Felipe Franscischini (PR). O PSD terá a segunda-vice, que deve ser ocupada por André de Paula (PE). A terceira-secretaria era disputada por PSB e PSDB; o Republicanos terá a quarta-secretaria e PDT, PSB ou PSDB, PSC e DEM terão uma suplência cada.

 

Paz e amor

Em clima muito mais tranquilo, após os senadores elegerem Rodrigo Pacheco (DEM-MG) seu presidente pelo biênio 2021-2022 na segunda, ontem eles se reuniram para definir os demais dez integrantes da mesa. Seu imediato, o primeiro-vice-presidente, será o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), escolhido com 40 votos. Com a vitória de Veneziano, unem-se ao DEM na Mesa Diretora MDB, PSD, Podemos, PP, PT, PDT, PL e Cidadania.