Policial

Paraguai: brasileira continua desaparecida e sequestradores pedem que polícia se retire da zona de sequestro

A mulher saiu para dar um passeio na tarde de sábado em uma estrada rural perto de sua casa quando foi levada por estranhos

Paraguai: brasileira continua desaparecida e sequestradores pedem que polícia se retire da zona de sequestro

A brasileira, de São Miguel do Iguaçu, identificada como Sandra Cristina Máceda Rubert, de 56 anos, segue desaparecida no Paraguai. De acordo com a família, ela foi sequestrada no último sábado (14), na Colônia de General Díaz, em Mbaracayú, cerca de 70 km de Cidade do Leste no Paraguai. Os sequestradores, que pedem US$ 250 mil de resgate, também seriam brasileiros, segundo os familiares.

A promotora anti-sequestro Zunilda Ocampos informou que será atendido o pedido da família da brasileira, que solicitou a saída dos investigadores do local.

“De acordo com as informações que o marido deu, os sequestradores pediram que a polícia e os investigadores saíssem do local, incluindo os jornalistas, com certeza é o pedido de quem está se comunicando com a família”, disse Ocampos.

A acusação esclareceu que todos os dados recolhidos no âmbito do alegado acontecimento estão sendo recolhidos, visto que o panorama é muito complicado e “existem certos procedimentos que não podem ser efetuados”.

Questionado sobre alguma notícia ou comunicação com os supostos sequestradores, o promotor mencionou que as informações coletadas sobre o caso ainda não podem ser divulgadas.

O marido da vítima, Milton Gabriel Rubert, 57, recebeu um comunicado em que os sequestradores pediam a ele a quantia de US$ 250 mil para libertá-la. Conforme detalhado, era uma voz masculina, com sotaque português.

A cidade onde ocorreu o evento não é muito povoada, por isso, o caso chegou à Polícia muito rapidamente. Os agentes foram até a casa onde o marido confirmou o fato.

Nesse momento, os familiares esclarecem que não fizeram a reclamação, por se tratar de uma das exigências dos sequestradores.

O procurador indicou que a família se dedica ao setor agrícola e as suas contas já foram bloqueadas para impedir o movimento de dinheiro.

“O marido diz que não tem poder aquisitivo para levantar o valor que estão pedindo, mas se possível vai pedir ajuda aos amigos”, concluiu.

Com informações Jornal Última Hora/PY