Esportes

Panorama esportivo do dia 31 de agosto de 2019

LFP

Competição que começou a ser discutida há três anos, a LFP (Liga Futsal Paraná) foi anunciada esta semana, com grande expectativa, para sair do papel. O congresso técnico está marcado para este domingo (1º), em Marechal Cândido Rondon. Isso, entretanto, não significa a realização da competição.

Equipes

O anúncio das disputas da LFP em 2019, dois anos após a fundação da Liga, atraiu rapidamente o interesse de 16 equipes, dentre elas as principais do Estado: Cascavel, Marechal, Foz Cataratas, Campo Mourão, Pato e Marreco, representantes do Estado na Liga Nacional. Também estão na disputa as equipes de Toledo, Dois Vizinhos, Palmas, Guarapuava, Chopinzinho, Faxinal, Siqueira Campos, São Miguel do Iguaçu, Medianeira e Irati. Já Londrina pleiteia vaga na competição.

Forma de disputa

A ideia dos dirigentes das equipes participantes da LFP 2019 é que a competição seja disputada no sistema mata-mata, com chaveamento – oito equipes de cada lado – e os times ajustando as datas dos jogos de acordo com suas agendas. Os confrontos devem ser definidos na reunião deste domingo (1º).

Impasse

A criação da LFP, ainda em 2017, gerou um impasse entre os dirigentes da entidade e os da FPFS (Federação Paranaense de Futebol de Salão), que nesta semana oficiou seus filiados sobre as consequências de participar da Liga Futsal Paraná. “…será necessária a autorização forma da FPFS, sob pena de infração ao contido neste Regulamento Geral, acarretando multa pecuniária e suspensão da equipe pelo prazo de 03 (três) anos…”. A FPFS também proibiu seus árbitros de atuar em “certames extraoficiais sem autorização ou chancela desta Federação Oficial”.

Tudo certo

Já a diretoria da LFP, que é formada por nomes fortes do salonismo paranaense – Cristiano Bortolon (empresário de Marechal Cândido Rondon), Pedrinho Muffato (Cascavel Futsal), Eduardo Santana (Marechal Futsal), Ricardo Ronqui (Marreco), Adélio Dematerko (Foz Cataratas) e Anderson Hertz (Campo Mourão) – diz estar respaldada pela Lei Pelé e ter um quadro de árbitros que já fizeram, mas não fazem mais, parte dos quadros da Federação Paranaense e da Confederação Brasileira.