Economia

Ministro da Economia defende enviar R$ 130 bilhões para ajudar estados

Há a necessidade de não aumentar o salário de servidores públicos por 18 meses

Ministro da Economia defende enviar R$ 130 bilhões para ajudar estados

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quarta-feira(29), que o acordo com o Senado para enviar R$ 130 bilhões para o socorro aos estados e municípios está próximo de ser concluído. Ele disse que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, compreendeu a necessidade de não aumentar o salário de servidores públicos por 18 meses, para receber os recursos da União, no projeto de lei.

Guedes disse que estão isentos dessa vedação de aumento de salários, médicos, enfermeiros e policiais pois estão ajudando na luta contra o coronavírus.

Guedes disse ainda que nessa terça-feira (28) , que esteve em reunião com o presidente Jair Bolsonaro e foi discutido o plano de privatizações do governo. Segundo o ministro, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Salim Mattar, mostrou que o Brasil tem ativos imobiliários (propriedades) que superam o valor de R$ 1 trilhão, além de R$ 900 bilhões em empresas estatais. “Temos uma dívida de R$ 4 trilhões e quase R$ 2 trilhões em ativos. Se acelerarmos as privatizações e a venda de imóveis, também podemos reduzir a dívida”, disse.

Na transmissão, o ministro afirmou que é preciso ter mais competição na elite da economia, “Há milhões de pequenos empreendedores competindo e criando prosperidade, criando emprego e trazendo a saúde financeira para a população brasileira. Queremos que, no andar de cima, também aconteça essa competição”, afirmou.

Para o ministro, com mais competitividade será capaz de se gerar muito mais empregos, melhoria no salário do trabalhador aumentando seu poder de compra.

Para as pequenas e médias empresas, Guedes disse que foi lançada a linha de financiamento da folha de pagamentos. E para as microempresas, ele citou o projeto de lei que vai permitir aos bancos darem empréstimos de valor correspondente a até 30% de sua receita bruta. De acordo com ele, esse crédito deve chegar a R$ 16 bilhões, beneficiando 3,5 milhões de micro e pequenas empresas.

Fonte: Agência Brasil