A Polícia Civil do Paraná (PCPR) pediu à justiça a prisão preventiva do suspeito de ter estuprado e assassinado a menina Rachel Genofre, de 8 anos. O juiz responsável acatou o pedido no último dia 26 de dezembro de 2019. Com esta definição não há o risco dele ser solto, já que o mesmo encontra-se preso por outro crime.
A requisição foi feita juntamente com a conclusão do inquérito policial no dia 27 de novembro de 2019. A PCPR fundamentou o pedido de prisão preventiva do suspeito para garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal.
Na decisão, o juiz reconhece a necessidade da prisão preventiva do acusado, visto que em outras oportunidades ele fugiu da justiça e cometeu diversos crimes ao longo da vida.
O inquérito foi concluído após 11 anos de um complexo trabalho de investigação. No documento, com cerca de quatro mil páginas, o acusado foi indiciado por tentativa de estupro, atentado violento ao pudor e homicídio triplamente qualificado.
O CASO- Rachel Genofre foi encontrada morta dentro de uma mala, abandonada na Rodoviária de Curitiba, no dia 5 de novembro de 2008, dois dias depois dela desaparecer. O crime foi elucidado após longos anos de investigação da PCPR e com o esforço conjunto do governo federal e dos governos estaduais do Paraná e de São Paulo na coleta de perfis genéticos de criminoso.