Cotidiano

Em epidemia, Assis cria Ambulatório de Dengue para atender pacientes

Para o Município entrar em epidemia, bastariam 103 casos.

Assis Chateaubriand – A Prefeitura de Assis Chateaubriand comunica que está em vias de ser decretada epidemia de dengue no Município. “Internamente, há 118 casos confirmados de dengue, mas estamos aguardando os resultados finais do Laboratório Central do Estado para que os números sejam oficializados. Além disso, há mais 309 casos em investigação e, por isso, podemos afirmar que a situação é crítica e Assis Chateaubriand já vive uma epidemia”, revela o secretário de Saúde, Renato Augusto Marcon.

Para o Município entrar em epidemia, bastariam 103 casos.

Nesta semana, a prefeitura criou o Ambulatório de Dengue. A estrutura está instalada no setor onde funcionava a antiga Farmácia Municipal e conta com quatro profissionais para o trabalho, sendo médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e recepcionista.

O espaço possui três leitos e cadeiras para hidratação dos pacientes com suspeitas da doença. O acolhimento é feito a pessoas classificadas nos grupos A e B de dengue, que passam por uma triagem iniciada nas unidades básicas de saúde, antes de serem encaminhadas ao Ambulatório, de posse do resultado do hemograma.

Marcon explica que a ideia de instalar o Ambulatório de Dengue visa ampliar a atenção com a doença, já que cresceu consideravelmente o número de pessoas buscando atendimento nos postos de saúde com sintomas de dengue.

Fumacê

Para que o Município use o carro fumacê, considerado último recurso para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, é necessário que seja oficializado o estado de epidemia. Com a certeza de que a cidade já está em epidêmica, nessa quinta-feira (20) o prefeito João Pegoraro assinou ofício solicitando à 20ª Regional de Saúde o trabalho com o inseticida na cidade.

“O fumacê é o último instrumento de combate à dengue, mas vale dizer que sua eficácia é pequena e não irá surtir muito efeito neste momento, pois o veneno utilizado mata os mosquitos, mas não atinge as larvas. Mesmo com o trabalho do inseticida, a melhor forma de resolver o problema é a população eliminar de seus quintais objetos e recipientes que acumulam água”, reforça o secretário Renato Marcon.