Esportes

Chamamento público

O chamamento público para o repasse de subsídio municipal para as organizações da sociedade civil gerirem o esporte de rendimento de modo não profissional em Cascavel segue em pauta dentre os desportistas na cidade.

O último chamamento, o 06/2019, está na fase da celebração de contratos. Dos 23 recursos disponíveis por ele, para 19 modalidades, apenas três foram captados, para duas modalidades, deixando 17 modalidades esportivas sem recursos até o fim de 2020 no município.

Uma das entidades que conseguiram captar recursos por ele foi o IEFC (Instituto Escola de Futebol Cascavel), para o caratê – a outra foi a AABB, para o vôlei feminino e o vôlei masculino. Entretanto, o IEFC não conseguiu captar recurso para o futsal feminino, e justamente por uma das mudanças apresentadas no Chamamento 06/2019 em relação ao Chamamento 01/2019, lançado em fevereiro.

“Erro nosso”

“O primeiro [chamamento de 2019], nas metas a serem atingidas, pedia que a modalidade representasse o município em duas competições por ano [promovidos por Federações Internacionais, Confederações, Federações Paranaenses, Secretaria Estadual de Educação e Esporte do Paraná, Secretaria Municipal de Cultura e Esporte e Fundação Municipal de Esporte e Cultura], então, os Jogos Abertos e os Jogos da Juventude já eram suficientes. Já o Chamamento 06 pedia três competições. Colocamos como meta no Plano de Trabalho e Aplicação bem representar o município nos Jogos Abertos, nos Jogos da Juventude e na Copa Amop, que é uma competição regional e o que nos eliminou. Foi erro nosso, que entendemos que onde constava ‘Secretaria Municipal de Cultura e Esporte ou Fundação Municipal de Esporte e Cultura’ pudesse ser outra, não especificamente de Cascavel. Colocamos uma competição regional, que é mais forte que uma municipal, e não conseguimos captar o recurso. Recorremos e perdemos, porque uma lei municipal de 2017 [6.792/2017, que trata da reestruturação organizacional do Município de Cascavel] diz que a nomenclatura utilizada no edital de chamamento está certa. Faltou deixar mais explícito isso no edital, porque tivemos que ‘linkar’ uma lei de 2017 para poder nos enquadrar na busca pelo recurso”, diz o presidente do IEFC, Lucas Chiarello, sobre o recurso negado para o futsal feminino.