Economia

Cesta básica: em setembro, arroz subiu 9,6% e óleo de soja, 18,4%

A alta foi puxada principalmente pelo óleo de soja, que está 19,4% mais caro nas últimas semanas

Cesta básica: em setembro, arroz subiu 9,6% e óleo de soja, 18,4%

Foz do Iguaçu – O levantamento mensal do Cepecon (Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas da Unila) mostra que os produtos da cesta básica tiveram aumento de 1,6% em setembro em Foz do Iguaçu. A alta foi puxada principalmente pelo óleo de soja, que está 19,4% mais caro nas últimas semanas. O aumento, provocado pela alta do dólar e do baixo estoque de soja no mercado nacional, também impactou no valor pago na margarina, que subiu 10,4% ao consumidor.

Outro produto de grande importância no orçamento familiar, o arroz teve alta de 9,4% em setembro. “A demanda aquecida e o aumento do consumo desde março têm diminuído os estoques de arroz. Ressalta-se também que a área plantada nos últimos anos tem diminuído, ocasionando uma oferta menor. O dólar alto tem influenciado a alta nos preços, uma vez que as exportações seguem em ritmo crescente”, explica o coordenador do Cepecon, professor Henrique Kawamura.

A boa notícia é que os iguaçuenses estão pagando menos em outros produtos, como tubérculos, raízes e legumes. Um dos destaques está na queda de 10,6% no preço da batata e de 6,8% no preço do tomate. No caso da batata, o clima quente nas regiões produtoras tem acelerado a colheita e a expectativa é de que os preços continuem baixos nas próximas semanas.

Entre as frutas, a melancia está 27% mais barata, em contrapartida, a maçã e a banana-caturra subiram 28,3% e 14,5%, respectivamente, no período.

Entre as carnes, ficou mais barato comprar costela bovina (-12,2%) e paleta (-10,3%). Já a carne de porco aumentou 6% e o contrafilé, 12,2%. O frango inteiro apresentou queda de 2,2% nos preços e os ovos estão 8,2% mais baratos.

Nos panificados, o destaque fica por conta do aumento de 7,7% no preço do pão francês. O leite em pó está 9,2% mais caro e o queijo ficou 16,9% mais barato. E, entre os produtos de higiene pessoal, o papel higiênico aumentou 18% e os produtos para cabelo, 14,1%.