Policial

Bebê de 11 meses com suspeita de abuso sexual morre em UPA de Foz do Iguaçu

As investigações sobre a suspeita de abuso estão sendo feitas pela Polícia Civil através do Núcleo de Proteção a Criança e o Adolescente Vítima de Crimes (Nucria)

Bebê de 11 meses com suspeita de abuso sexual morre em UPA de Foz do Iguaçu

Uma menina de 11 meses, com suspeita de abuso sexual, morreu na Unidade de Pronto Atendimento Morumbi I, em Foz do Iguaçu. Segundo o boletim de ocorrência, a criança que tem Síndrome de Down e problemas cardíacos, chegou à unidade por volta da 1h da madrugada dessa terça-feira (9), com suspeita de que tenha sofrido abuso sexual. Por volta das 12h, a menina morreu.

Por se tratar de um caso grave, a UPA tentou a transferência da criança para o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, mas o pedido teria sido negado pelo hospital, segundo apurado pela RPC Foz do Iguaçu. A menina foi atendida por uma médica clínico-geral e alguns exames foram solicitados, porém a máquina de raio-x não estaria funcionando. A menina foi entubada, mas não resistiu e morreu.

Em entrevista a RPC, o diretor clínico do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, André Fernandes Ribeiro Maia, representando a Fundação Municipal de Saúde que é responsável pelo funcionamento do Hospital Municipal e UPAs, afirmou que não houve recusa no atendimento a criança. Ele explicou que foram realizados exames na madrugada e que no momento da transferência ao hospital, por volta das 6h da manhã de ontem (9), a criança teria sofrido uma parada cardíaca, impossibilitando o deslocamento para o hospital. “Não tinha mais condições de transporte”, completou o diretor.

Sobre o atendimento ter sido feito por um clínico-geral e o não funcionamento da máquina de raio-x, André informou que não há pediatra 24h por dia nas UPAs e que as máquinas de raio não estavam funcionando por problemas técnicos.

Ele informou que uma investigação interna, envolvendo o Hospital Municipal e UPA, está em andamento para apurar o atendimento feito à criança.

As investigações sobre a suspeita de abuso estão sendo feitas pela Polícia Civil através do Núcleo de Proteção a Criança e o Adolescente Vítima de Crimes (Nucria). A polícia não informou se já há suspeitos do crime.

(G1 Paraná)