Agronegócio

Adapar inicia busca de propriedades que não cadastraram rebanho

Prazo de dois meses para a realização da atualização cadastral terminou em 30 de junho. Na média estadual, há registro de que 80,6% das propriedades cumpriram com o dever

Campanha de vacinação febre aftosa. Campo Largo, 09/05/2019 Foto:Jaelson Lucas / ANPr
Campanha de vacinação febre aftosa. Campo Largo, 09/05/2019 Foto:Jaelson Lucas / ANPr

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) começou a fazer busca ativa de propriedades sobre as quais não há registro de atualização cadastral de rebanho. Elas serão notificadas para regularizar a situação, sob risco de multa. Além disso, não poderão emitir Guia de Trânsito Animal (GTA), com vistas à movimentação entre propriedades ou abate.

“Desde o início deixamos claro que nossa intenção não era aplicar penalidades, mas apelar para o bom senso, visto que o cadastro ajuda todos os paranaenses”, disse o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. “Mas, em cumprimento à legislação de defesa agropecuária e em respeito aos milhares de proprietários que cumpriram com o dever, os fiscais vão visitar as propriedades que não obedeceram ao prazo para que sejam autuados.”

O prazo da campanha de cadastro encerrou-se em 30 de junho. Os proprietários tiveram dois meses para acessar o sistema online disponível no site da Adapar ou procurar algum ponto físico, como as unidades locais da agência, sindicatos rurais ou prefeituras, para realizar o processo.

O balanço parcial divulgado sexta-feira (02) mostra que a média estadual de atualização cadastral está em 80,6%. Ainda há documentos sendo enviados do Interior do Estado para a sede da Adapar em Curitiba. Os cinco municípios com pior porcentual são da região de Curitiba: Colombo, com apenas 21,4% de comprovação, Quitandinha (31,8%), Contenda (34,3%), Piraquara (37,7%) e Curitiba (38,7%). Na ponta contrária, 60 municípios fecharam em 100%. A relação pode ser conferida AQUI.

FUNDAMENTAL – A atualização é fundamental para auxiliar a vigilância sanitária e garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação foi concedida em 27 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), depois de mais de 50 anos de esforço conjunto de entidades públicas e privadas e da cooperação de produtores.