
Outro caminho são as bilheterias nas arenas. Mas, nesse caso, são necessárias doses de paciência e sorte: na do vôlei de praia, em Copacabana, corre-se o risco de enfrentar três horas de fila sob o sol e ainda não conseguir entradas para as provas sonhadas. O Comitê Rio 2016 afirma que, com a abertura dos Jogos, a corrida por ingressos deu um salto: até duas semanas atrás, em média eram vendidos cerca de dez mil por dia; anteontem, foram cem mil para as sessões do dia seguinte. Dez vezes mais. Para segunda-feira, 82% dos bilhetes acabaram vendidos. Até a cerimônia de sexta, cerca de cinco milhões tinham sido comprados, restando ainda um total de 1,1 milhão para o público.
A administradora Thalita Paulino, de 33 anos, é uma das que correm atrás de entradas. Ela queria assistir ao atletismo na manhã do próximo sábado:
? As opções que ainda encontro custam R$ 900 e R$ 1.200. Não desmerecendo o esporte, gostaria muito de poder pagar, mas não posso desembolsar isso para ver uma pessoa correr por dez segundos.
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