Foz do Iguaçu – O prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, defendeu ontem a destinação de 2% da arrecadação bruta do PNI (Parque Nacional do Iguaçu) na divulgação do turismo e a manutenção do passe comunidade na nova concessão da unidade de conservação – a segunda mais rentável do País.
Brasileiro participou da audiência pública do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) realizada na Câmara de Vereadores de Foz. A segunda audiência será nesta sexta-feira (21) na cidade de Céu Azul.
“Esse processo para Foz do Iguaçu é um dos mais importantes dos últimos anos. Ele vai definir o nosso futuro por tudo aquilo que o parque nacional representa, enquanto segundo maior destino de visitação no País e nosso principal atrativo. Não há como deixar de participar, enquanto governo municipal, daquilo que será feito no município por 30 anos”, disse Chico Brasileiro, que defendeu ainda tarifa diferenciada para brasileiros, moradores Mercosul e demais países da América.
O passe comunitário isenta de tarifa a entrada aos moradores de Foz e às cidades lindeiras ao parque, que pagam atualmente somente pelo transporte às principais quedas das Cataratas do Iguaçu. O novo plano de concessão praticamente inviabiliza a isenção.
Ambientalistas defendem também a reativação da escola-parque, novos convênios com escolas públicas e entidades para ampliar o acesso de estudantes da região à unidade, projetos de educação ambiental, oficinas e a ampliação de iniciativas como o “Onças do Iguaçu” no parque.
Chico Brasileiro entregou ainda um documento de 15 laudas com sugestões e solicitando esclarecimentos sobre o edital de concessão do ICMBio. Os novos pontos do contrato foram apresentados durante audiência pública. A empresa que vencer a licitação terá o direito a 30 anos de concessão, devendo realizar investimentos e intervenções para a melhoria da unidade.