Cotidiano

Dengue tem maior alta no ano no Paraná

Até o momento, são 48.737 notificações distribuídas em 352 municípios

Na foto, a limpeza de calhas, feita no início do ano no Ecomuseu pela Itaipu, é uma das atividades importantes para o combate à dengue. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional.
Na foto, a limpeza de calhas, feita no início do ano no Ecomuseu pela Itaipu, é uma das atividades importantes para o combate à dengue. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional.

Curitiba – O informe semanal da dengue divulgado nessa terça-feira (6) pela Secretaria de Estado da Saúde registra 1.407 novos casos confirmados, o maior número semanal observado neste ano. O boletim também incluiu o óbito ocorrido em Foz do Iguaçu, de uma mulher de 22 anos sem histórico de comorbidades, já noticiado na segunda-feira da semana passada.

O período epidemiológico, que se iniciou em agosto do ano passado, soma agora 7.747 casos confirmados e 15 óbitos. Até o momento, são 48.737 notificações distribuídas em 352 municípios das 22 Regionais de Saúde do Estado. Há 9.887 casos em investigação quanto à classificação final para dengue.

“A dengue pode ser prevenida com a adoção de medidas dentro de casa, com a remoção dos focos e eliminação de pontos que acumulam água nos ambientes residenciais. O mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se prolifera nestes locais e recipientes”, alerta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A orientação da Secretaria da Saúde é para que as pessoas que costumam reservar água em tanques, caixas-d’água e baldes, por exemplo, cubram esses recipientes. “No período epidemiológico anterior, nossos técnicos observaram e removeram milhares de criadouros formados nesses pontos. Cobrir, vedar ou telar esses reservatórios é fundamental para se evitar a proliferação do mosquito”, afirma o secretário.

O outono e o inverno se caracterizam por períodos de seca mais prolongada. Durante vistorias da Vigilância Ambiental, principalmente em municípios da região oeste, foram detectados grandes focos e criadouros do Aedes aegypti em recipientes improvisados para a reserva de água durante a estiagem.

“Lembramos que onde tem água parada pode ter dengue, além da zika e chikungunya, outras doenças graves também transmitidas pelo mosquito”, complementou a chefe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores da Secretaria da Saúde, Emanuelle Gemin Pouzato.