Apesar de estarmos vivendo em meio uma pandemia, a do coronavírus (Covid-19), há um velho conhecido que também é motivo de cuidados: o mosquito da dengue. O Paraná está em estado de epidemia por conta do Aedes e Cascavel faz parte desse cenário.
O governo municipal tem feito inúmeras ações no combate ao mosquito, como vistorias nas casas, atendimento a denúncias, compra de exames e até ampliação no atendimento médico voltado a pacientes com sintomas da doença, mas a dengue é uma responsabilidade de todos, portanto, apenas a colaboração de toda a comunidade é que poderá mudar esse panorama epidêmico.
Os dados continuam a ser dramáticos. De acordo com o novo Boletim Epidemiológico da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), referente ao período de julho de 2019 até esta terça-feira (16), 7.257 cascavelenses tiveram o exame positivo para dengue. Ao todo, são 10.893 notificações no município, sendo que 3.512 foram descartadas outras 124 pessoas estão aguardando resultado de exames.
Apesar de pequeno o mosquito da dengue é fatal. Em Cascavel, já foram registrados cinco óbitos por conta da doença.
Conforme o boletim epidemiológico, os bairros mais infestados pelo mosquito da dengue em Cascavel são Interlagos com 805 casos, Brasmadeira com 492, Cascavel Velho com 452, São Cristóvão com 351 e Periollo com 329 casos positivos.
CALL CENTER – SINTOMAS DE DENGUE
Tem sintomas de dengue? Acione o Call Center 3096-9090 e digite a opção número 3. O ramal é destinado para orientações em relação aos sintomas da dengue. Em situações mais graves, os cascavelenses podem ir direto a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Como posso ajudar?
Somente uma mobilização da comunidade é o que fará a diferença nessa guerra contra o mosquito. Não deixe acumular água parada, até mesmo água suja.
Dentre os locais que precisam ser vistoriados pela população estão: edícula, tonéis com captação de água da chuva, aquários sem bomba de oxigenação, pratos de vasos de plantas, bandejas das geladeiras, bebedouro de animais, tanque de roupas que ficam com água empossada no fundo, coletor de água da saída do ar-condicionado, lixeiro sem tampa e sem furo embaixo, piscinas de plástico, cisternas, caixas de gorduras e plantas aquáticas, pequenos objetos nos quintais; como tampas de garrafas, copos plásticos e brinquedos infantis. A destinação de pneus também é outro problema. A recomendação é deixá-los em uma área coberta ou então encaminhar para uma borracharia que se responsabilize. Até mesmo gotículas de água numa tampinha de plástico já são suficientes para se transformar no criadouro do mosquito.