Cotidiano

Sanepar apresenta ao mercado resultados do exercício de 2020

Em videoconferência aberta, investidores acompanharam a apresentação

Sanepar - Foto: Andre Thiago Chaves Aguiar
Sanepar - Foto: Andre Thiago Chaves Aguiar

A diretoria da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) promoveu nesta sexta-feira (12) uma teleconferência com investidores para apresentação dos resultados do quarto trimestre de 2020 e ao longo de todo o último ano. A plataforma utilizada permite que pessoas de qualquer parte do mundo acompanhem a apresentação, por telefone ou web, com direito a participação online.

Os diretores apresentaram os resultados de 2020 e detalharam as ações implementadas pela Companhia para mitigação de crise hídrica, que afetou o Estado do Paraná em 2020 e levou à adoção de rodízio no abastecimento de água na Região Metropolitana de Curitiba.

“A estiagem severa e a pandemia de Covid-19 foram os dois fatos que impactaram fortemente a Companhia em 2020”, afirmou o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile. “Esses fatores nos levaram a tomar uma série de medidas para superarmos este momento. Apesar desses eventos, nos mantivemos firmes e sairemos deles mais fortes”, acrescentou.

Em 2020, os investimentos da Sanepar no Paraná somaram R$ 969 milhões, sendo R$ 420 milhões em água, R$ 473 milhões em esgoto e cerca de R$ 77 milhões em obras administrativas e outros. A Companhia chegou em dezembro último com 75% da população atendida com rede coletora de esgoto e 100% de abastecimento de água potável. O ano encerrou com um acréscimo de 79,3 mil ligações de água e de 77 mil ligações de esgoto. Para 2021, o planejamento da Companhia prevê investimentos totais de R$ 1,4 bilhão.

 

Manutenção do rodízio

O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, disse que a Sanepar está preocupada com a tendência de o fenômeno La Niña se estender ao longo do outono, o que pode provocar chuvas abaixo da média. Contudo, os últimos três meses têm trazido uma tendência de que até o fim de março os níveis dos reservatórios atinjam 60%, se a frequência de chuvas e a economia de água se mantiverem nos ritmos atuais. “Quando atingirmos 60%, iremos avaliar a tendência das chuvas e o comportamento do consumo, para decidirmos se o rodízio poderá ser amenizado ou até mesmo suspenso”, afirma Gonchorosky.

 

Fonte: AEN