A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu o primeiro registro definitivo no país para a vacina da Pfizer. Em comunicado, o órgão regulador diz que o imunizante teve “segurança, qualidade e eficácia” atestados por seu corpo técnico.
Esse é o primeiro registro de vacina contra a covid-19 para uso amplo na América do Sul.
No Brasil, as vacinas de Oxford, parceria com a AstraZeneca e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), e do Instituto Butantan, fabricada em parceria com a Sinovhac, já tiveram uso emergencial autorizado.
O pedido de registro definitivo feito pela Universidade de Oxford ainda está em análise. A Anvisa tem 60 dias para concluir o caso, e o processo teve início em 29 de janeiro.
Bolsonaro x Pfizer
Em encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), representantes da Pfizer disseram que não aceitam as exigências impostas pelo governo Bolsonaro para a compra das vacinas contra a Covid-19.
Uma das cláusulas do contrato apresentado pela farmacêutica exigiria que o governo brasileiro respondesse judicialmente a eventuais ações judiciais em caso de efeitos adversos da vacina uma vez que a Anvisa liberou o uso amplo do imunizante no país. O Ministério da Saúde não concorda. Mas o parlamentar mineiro busca destravar o impasse e permitir assim que seja feita a compra de vacinas da Pfizer.