Saúde

Paraná tem estoques de remédios de intubação para sete dias, diz secretário da Saúde

O secretário também pediu para que as equipes médicas e os hospitais "otimizem" o uso dos medicamentos

A Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP) formou hoje (18) a 9ª turma de alunos do curso de Especialização em Gestão do SUS. 20 profissionais que já atuam em serviços públicos na região de Ponta Grossa, concluíram o curso.  -  Foto: Américo Antonio/SESA
A Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP) formou hoje (18) a 9ª turma de alunos do curso de Especialização em Gestão do SUS. 20 profissionais que já atuam em serviços públicos na região de Ponta Grossa, concluíram o curso. - Foto: Américo Antonio/SESA

Os estoques atuais de remédios usados na intubação de pacientes com covid-19 no Paraná devem durar por cerca de sete dias, segundo informou no domingo (28) o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

De acordo com o secretário, os estoques estavam “praticamente zerados em algumas especificações” na sexta-feira (26), quando o governo estadual recebeu e distribuiu 100 mil medicamentos que fazem parte do “kit intubação”.

“Fizemos uma compra nova e o Ministério nos mandou alguns medicamentos na sexta e no sábado. Rapidamente fizemos chegar aos hospitais da rede covid-19, mas é um estoque para cinco, seis, sete dias”, afirmou.

Segundo a Sesa (Secretaria Estadual da Saúde), foram distribuídos 80 mil unidades de analgésico e 19 mil unidades do bloqueador neuromuscular.

De acordo com Beto Preto, enquanto novas reposições não chegam ao estado, a secretaria está em tratativas para realizar novas compras. “Estamos tentando outras compras e uma reposição do Ministério da Saúde. As prioridades são os hospitais próprios públicos e os hospitais da rede covid-19”, afirmou.

O secretário também pediu para que as equipes médicas e os hospitais “otimizem” o uso dos medicamentos.

“Peço que toda a classe médica e classe da enfermagem possa dialogar e utilizar os protocolos previstos na Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva e Sociedade Brasileira de Anestesiologia para que possamos fazer uma otimização dos medicamentos para não faltar”, disse.

Fonte: G1 Paraná