A falta de álcool gel nos comércios e o aumento de preços do produto, devido a pandemia da COVID-19, têm levado pessoas a recorrer a receitas caseiras para a fabricação do antisséptico.
Percebendo a necessidade de informações significativas, professores e alunos dos cursos da área da saúde, do Programa de Educação Tutorial (PET) Interprofissional Maringá, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), estão estudando e produzindo materiais de cunho informativo, tendo como referência a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Conselho Federal de Química.
O grupo identificou que a produção do álcool gel caseiro pode aumentar o risco de acidentes, provocando incêndios, queimaduras de grau elevado e irritação da pele e mucosas, além de alergias; sem garantia de eliminação do coronavírus.
Roberto Esteves, um dos tutores do PET, alerta que nesse período de falta de produto, há várias pessoas aproveitando da situação para comercializar o álcool gel. “Desconfie de produtos sem rótulos e observe se no rótulo há número de registro do produto e os dados do profissional responsável técnico (nome e registro profissional)”.
O álcool gel industrializado passa por uma rigoroso processo de produção. “Há padrões a serem seguidos de controle de qualidade para padronização e regularidade dos produtos disponibilizados ao consumidor final” explica Esteves. O registro de produtos para a saúde, cosméticos e saneantes é feito pela Anvisa.
Universidade Estadual de Maringá