Disputa pela Prefeitura tem expectativa de decisão ser no segundo turno

Cascavel – É bem provável que na segunda-feira (7), quando voltarmos a falar nesse espaço o cenário político de Cascavel seja outro, com os candidatos que estarão no segundo turno das eleições definido ou até mesmo com o novo prefeito já definido, além dos 21 vereadores que irão representar a população de Cascavel na gestão 2025-2028.

Os postulantes à cadeira de prefeito de Cascavel são: Edgar Bueno e Suely Frare, Marcio Pacheco e Fernando Mantovani, Professora Liliam e Monica Silveira e Renato Silva e Henrique Mecabô. Uma destas duplas ocupará o cargo de prefeito (a) e vice-prefeito (a) de Cascavel a partir de 1° de janeiro 2025.

No entanto, apesar da votação deste domingo (6), pode ser que conheçamos os novos gestores apenas no dia 27 de outubro, quando será realizado o segundo turno das eleições. Isso porque, se nenhum candidato somar 50% mais um voto no dia 6, a eleição de Cascavel será decidida em segundo, já que o município conta com mais de 200 mil eleitores.

Desta forma, esse domingo poderá ser apenas mais uma etapa do processo eleitoral que iniciou há mais de um ano. Isso porque, desde as eleições de 2020 os grupos que disputam o pleito já vinham planejando as disputa pela sucessão de Leonaldo Paranhos (PL), não pode concorrer à reeleição.

A campanha eleitoral iniciou efetivamente apenas no dia 16 de agosto, no entanto, desde o ano passado os movimentos do xadrez político culminaram em articulações que levaram ao atual cenário, com quatro grupos disputando o poder na maior prefeitura do Oeste do Paraná.

Cenário pré-eleitoral

Em Cascavel, o cenário pré-eleitoral iniciou com Edgar Bueno andando muito pelo município. Enquanto isso, os adversário Marcio Pacheco e Renato Silva compunham o mesmo grupo político, ambos no partido Republicanos. No entanto, em meados do ano passado, Renato Silva viajou à Brasília e teve o aval do presidente nacional do partido, Marcos Pereira, para ser o nome da agremiação à sucessão de Paranhos. Tudo minimamente calculado. O que Silva e o grupo não contavam era que Pacheco iria conseguir uma carta de anuência do diretório nacional e estadual para sair do partido sem perder seu mandato de deputado estadual para disputar as eleições por outra sigla.

Pacheco encontrou espaço no PP (Partido Progressitas) de Ricardo Barros, que não titubeou ao ver a oportunidade de apoiar um nome que iria concorrer contra o candidato de Ratinho Junior em Cascavel, assim como fez em diversas outras cidades do Paraná.

O desenho político em Cascavel foi se expandindo e no início deste ano o cenário contava com oito postulantes na disputa pela cadeira de prefeito. Contudo, apenas quatro candidaturas foram registradas, sendo de Edgar Bueno (PSDB), Marcio Pacheco (PP), Professora Liliam (PT) e Renato Silva (PL). Outros que postulavam a cadeira “ficaram” pelo caminho, como foi o caso de Rafael Brugnerotto e Coronel Lee. A sequência das articulações levaram Fernando Mantovani e Henrique Mecabô para candidaturas a vice-prefeito, de Marcio Pacheco e Silva, respectivamente.

Edgar e Suely