Paraná - A Polícia Civil de São Paulo informou nesta terça-feira (30/9) que Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, foi morto após entrar em confronto com equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) durante busca em Curitiba, no Paraná.
Umberto havia sido apontado como suspeito de assassinar o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes a partir de impressões digitais localizadas em um imóvel em Mongaguá, no litoral de São Paulo, que teria sido utilizado pela quadrilha antes do crime, e é apontado como um possível atirador.
A Justiça tinha decretado a prisão temporária de Umberto, que estava foragido. Ele tinha passagens por roubo e organização criminosa.
“Ele resistiu à prisão. Graças a Deus, nossos policiais estão bem”, escreveu Derrite na rede social X, ao anunciar a morte do suspeito. De acordo com a publicação, o homem já estava entre os oito suspeitos identificados.
Até o momento, quatro pessoas foram presas por envolvimento no assassinato de Ruy. Outras três pessoas são investigadas e procuradas.
Linhas de investigação
Uma das hipóteses levantadas pela equipe de investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é que o homicídio tenha sido encomendado por Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido como “Azul” ou “Colorido”, apontado como um dos líderes do PCC na Baixada Santista.
A outra é a de que Ruy possa ter sido vítima de uma emboscada e morto pelo PCC em razão do seu trabalho como secretário da Administração em Praia Grande.
Ontem, segunda-feira (29/9), o subsecretário de Gestão de Tecnologia da Prefeitura de Praia Grande, Sandro Rogério Pardini, foi alvo de um mandado de busca e apreensão.
No endereço dele, foram apreendidos um celular, dois notebooks, dois pendrives, um computador e três pistolas, além de uma quantia de R$ 50 mil, U$ 10,3 mil e E$ 1,1 mil. Outros oito endereços em Santos, Praia Grande e São Vicente, no litoral de São Paulo, também foram alvos de busca e apreensão.
Fonte: Metrópoles