“Pode-se olhar a morte nos olhos quando se olha atrás dela para o que está no além, além do tempo” (Bert Hellinger)
Em um relacionamento, a morte pertence à própria vida do casal. Ao começar um relacionamento é comum que as pessoas acreditem que ficarão para sempre estreitamente unidas.
As grandes expectativas com as quais um relacionamento inicia são atenuadas lentamente devido à experiência da efemeridade. Quando o casal aceita isso o relacionamento ganha profundidade.
É necessário que o casal compreenda que a relação que iniciaram se realiza como processo de morte, isto é, um processo de desprendimento progressivo um do outro. Cada uma das crises que um relacionamento vai tecendo é experimentada como morte, como uma fase do processo de morrer.
A vida de casal é um processo vivido por inúmeras mortes. Essas mortes são feitas pelas renúncias e perdas vividas como crises. Cada nova crise exercita o casal para a morte definitiva.
Assim, cada crise é um soltar-se do outro e, uma vez superada a crise, a unidade cresce até o soltar definitivo em direção à unidade plena, que acontece quando um dos parceiros retorna à origem da vida.
Quando chega a despedida, quando o parceiro morre, ambos – quem parte e quem fica – está preparado. Desta maneira ambos estão prontos para soltar-se e aguardar o próprio fim, sem medo.
A perda do parceiro é vivida como profunda dor pelo parceiro que permanece em vida. A dor o ajuda a superar a separação quando a pessoa se expõe a ela. Ainda que a dor pareça infinita e interminável, quando a pessoa se entrega completamente a ela vivencia a superação com mais rapidez.
Você passou por um processo de morte? Encontra dificuldades para superar a dor? Estamos disponíveis para ajudar você. Entra em contato conosco pelo Whatsapp indicado abaixo.
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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar
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