
DÉFICIT E DECORAÇÕES
Cascavel e Paraná - Nos deparamos com manchete desse nosso sempre bem-vindo “banquete de notícias” que é este nosso O Paraná, manchete que antecipava a matéria que tratou sobre déficit dos municípios e esclarecia números assustadores de mais de trinta e três bilhões de reais. A cifra é altíssima e, por tal, nos remete à preocupação em torno não apenas de grandes efeitos para nós, em Cascavel, pois devemos estar incluídos nessa turbulência, como também sobre pequenos outros incidentes administrativos. Voltamos a pensar nos ônibus elétricos – uma obrigação das empresas que exploram o transporte coletivo, mas que foi abraçada pelo cofre municipal… Não é nada… não é nada lá se foram mais de 43 milhões de reais. É muito dinheiro e, até agora, nada provocou sequer um demonstrativo e, pelo que se sabe, estava no plano o fornecimento até de pneus novos – outro gasto pesado e, além de pesado… “Patético”, posto que é destinado à empresa privada. Foram adquiridos? Qual o custo? Como e de quais secretarias foram pinçados esses altos recursos? Não nos anima até mesmo sonhar com viagem de lazer pelo Caribe? Afinal, sonhar é livre. E outro detalhe diz respeito à anunciada “decoração de Natal”, embora ainda estejamos em junho e Natal é em dezembro. Nos permitem perguntar sobre “os enfeites” do ano passado? Numa iniciativa racional, devem ser reutilizados! É o bom senso que recomenda numa situação de crise financeira e seu déficit anunciado. E foram guardadas aquelas capivaras de taquaras que custaram verdadeira fortuna e que, por vários anos, poderão voltar aos postes como decorações? Onde estão?
GRIFE
Um desses sites conduzidos por evidenciados corrompidos morais publicou com destaque: “Lula alerta para corrente de extrema direita nazista, fascista e negacionista no mundo”. O referido site, sempre ordenhando quem da esquerda esteja no poder, lembrou-nos a recomendação deixada por Lenin a esses e outros seus discípulos: “Condene-os pelo que você faz… Xingue-os pelo que você é”.
FOLHETINS
REDAÇÃO DE ATIVISTA DA ESQUERDA… veja: “Eles passaram de todos os limites. A fuga da deputada Carla Zambelli, pela fronteira do Paraná com a Argentina, com uma escala nos Estados Unidos antes de seguir para a Itália, consolida o escárnio dos bolsonaristas diante das leis e do Poder Judiciário brasileiros. Começou com os blogueiros de fake news, passou pelos golpistas de 8 de janeiro, por Eduardo Bolsonaro, e agora chega a Zambelli.
Rebatida: Esse aí é um dos estilos de redação que maus e subjacentes profissionais da informação usam, deformando critérios na produção de notícias, critérios que exigem que subjetivismos não sejam aplicados, haja vista que conceitos podem até ser usados, porém quando se trata de opinião de analista que se identifica como tal e assina. “Subjetivismo no corpo da notícia” é prática condenável até em simples cursos secundários de redação. “Molecagem”, digamos, para sermos bem claros.
“Lançado Observatório dos pedágios para monitorar contratos da nova concessão.” Mais uma retórica fantasiosa que pretende fazer o povo acreditar que está blindado. Nessas situações “aquela do papagaio” não contam nunca.
Aquele clima de respeito, de cuidado e até mesmo de cautela que desde 1964 envolvia generais do nosso Exército… examinando-se bem a situação atualmente… constatar-se-á que foi totalmente desfeito, desmanchado, ou seja, um general, até de quatro estrelas que seja e um cabo valem o mesmo como autoridade. No Brasil de hoje a esquerda no poder reavivou, diante de generais, aquele velho bordão: “quem te viu e quem te vê”…Aliás, não só em torno dos generais como também em torno de Almirantes e Brigadeiros. Presume-se que se “certo ministro” daquela Corte determinar calarem-se… acatarão com continência.
Esta Coluna desconfia que aquela história de “Segunda cidade do Brasil para melhor se viver” deve ter – como campanha – tido um custo astronômico e envolvido até mesmo uma rede de televisão. A Câmara de Cascavel, se desejar investigar também e colocar o Ministério Público a par, poderá fazê-lo, o que nos parece ser mesmo de sua obrigação. Estamos no rastro.
MESA DE BAR
A obsessão pelo poder de punição de um certo ministro é tão acentuada que ele lamenta não poder castigar os dois lados e, até a Ele mesmo.
– Garçom… Mais uma gelada, por favor!