Saúde

Transmissão do coronavírus volta a subir e secretário reforça estado de alerta no Paraná

A fala de Beto Preto aconteceu durante o início da distribuição de mais 142.800 doses da CoronaVac e 225.250 da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford

Transmissão do coronavírus volta a subir e secretário reforça estado de alerta no Paraná

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, fez um alerta nesta sexta-feira (16) para a taxa de transmissão do coronavírus no Paraná. Após um início de abril com tendência de queda na taxa ‘R’, que chegou a ficara em 0,76, o número voltou a subir e chegou a 0,95 nesta sexta-feira (16).

O ‘R’ inferior a 1 aponta tendência de queda nos casos de covid-19, mas o recém crescimento pode levar o Paraná a uma nova alta no número de infecções. Na última terça-feira (13), o Governo do Estado publicou novas regras que diminuem o período de proibição de circulação e estendem o horário de funcionamento em que restaurantes e shopping centers.

Segundo Beto Preto, a crise hoje no Paraná está um pouco mais controlada, mas o momento ainda é de alerta. “Talvez hoje, neste momento, a crise no Paraná seja menor que São Paulo, Rio, Minas, mas há 15 ou 20 dias atrás era muito maior que a deles. É um momento de continuar alerta, temos o resultado de 40 dias de restrições mais rígidas na diminuição de casos mais graves. É um pouco da vacinação, um pouco dos decretos, um pouco do cuidado dos cidadãos, mas o vírus segue circulando. Eu recebi os dados do IBMP [Instituto de Biologia Molecular do Paraná] e continuamos com cerca de 30% de positividade, de todos os testes realizados no Paraná. Todos os dias estamos em alerta”, disse.

Segundo o secretário, a pandemia é considerada controlada quando aponta até 5% de positividade. De 5% a 18%, a epidemia é considerada ativa. Então, com 30% a condição é considerada ainda bastante preocupante no Paraná.

Vacina

A fala de Beto Preto aconteceu durante o início da distribuição de mais 142.800 doses da CoronaVac e 225.250 da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford. As doses são destinadas para a primeira dose de grupos de 60 a 69 anos e profissionais de forças de segurança, além de segundas doses para grupos já vacinados.

Segundo Beto Preto, os reflexos positivos da vacinação já começam a aparecer no Paraná. “Nós tínhamos até recentemente 77% dos óbitos em pessoas acima de 60 anos, mas esse número já baixou para 73%. Hoje, nas nossas UTIs, 55% dos paranaenses tem mais de 60 anos, mas esse número já foi superior a 80%. As pessoas podem até ficar doentes após a vacina, mas não ficam tão doentes mais com a imunidade garantida”, concluiu.

Fonte: Banda B