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Operação Muralha: Apreensão de mercadoria aumentou 22% em relação ao ano passado

A segunda fase da Operação Muralha em São Miguel do Iguaçu terminou na segunda-feira (10). A segunda fase foi deflagrada no dia 30/10. Ao todo a operação durou 99 dias e só em mercadorias contrabandeadas as pareensões ultrapassaram os R$ 30 milhões.

A Operação Muralha tem o objetivo de atuar na diminuição de crimes de fronteira e é coordenada pela Receita Federal em parceria com Justiça Federal de Foz do Iguaçu, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército, Marinha, Aeronáutica, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Polícia Militar do Paraná, Polícia Civil e Departamento de Inteligência do Estado do Paraná – DIEP), Justiça Estadual e Ministério Público Estadual da Comarca de São Miguel do Iguaçu e Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Confira um balanço das apreensões da Operação Muralha 2018:

  • 37 prisões em flagrante
  • 1.529 Kg de maconha
  • 3 kg de cocaína
  • 5 armas
  • 538.000 maços de cigarro
  • 173.694 unidades de medicamento e anabolizantes
  • 199 munições
  • 252 veículos retidos e
  • R$ 31,1 milhões em mercadorias ilegais

De acordo com a Receita Federal o valor total de mercadorias apreendidas, de R$ 31,1 milhões, representa um aumento de aproximadamente 22% quando comparado com o valor apreendido na Operação Muralha 2017 (R$ 25,7 milhões).

Essas mercadorias foram retidas por meio de fiscalização de veículos e pedestres por estarem acima da cota de isenção tributária, por terem indício de destinação comercial ou por falta de regularização da importação das mercadorias.

A polícia destaca algumas abordagens que chamam atenção pela quantidade ou pela forma como as mercadorias eram transportadas. Como, por exemplo, um pedestre que transportava peças de armas de fogo, carregadores de munição e mercadorias oriundas do Paraguai, os bens foram avaliados em mais de R$ 104 mil. Um ciclista que transportava quatro quilos de maconha na BR-277. Uma ambulância oficial que transportava eletrônicos. Um caminhão de transportadora que levava grande quantidade de mercadorias e pneus contrabandeados do Paraguai. Pedestres que carregavam mercadorias ocultas no corpo. Contrabando de cigarros; e veículos que esconderam mercadorias em fundo falso.

Colaboraram na operação a Justiça Federal de Foz do Iguaçu, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército, Marinha, Aeronáutica, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Polícia Militar do Paraná, Polícia Civil e Departamento de Inteligência do Estado do Paraná – DIEP), Justiça Estadual e Ministério Público Estadual da Comarca de São Miguel do Iguaçu e Departamento de Estradas de Rodagem (DER).